foi condenado Nicolas de Jesus Batista, de 24 anos, pela morte de Eronilda Gabriel Mendonça, 34 anos. No dia 22 de janeiro de 2019, os dois teriam mantido relação sexual e depois discutiram, quando Nicolas atirou três vezes contra a vítima, que morreu na Santa Casa.
Em julgamento por júri popular, Nicolas foi condenado pelo homicídio qualificado por motivo fútil e também pelo porte irregular de arma de fogo. Ao todo, as penas somam 14 anos de reclusão, a serem cumpridas em regime fechado. Em liberdade, ele não teve a prisão preventiva decretada.
Relembre o caso
Na noite do dia 22 de janeiro, Nicolas estava em um bar, que fica ao lado da casa em que Eronilda morava, no Guanandi. Ele teria ‘convidado’ a vítima para um programa sexual, que ela aceitou. Após o programa, os dois estavam dentro do carro, no Tijuca, quando começaram a discutir.
Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a briga aconteceu porque Eronilda teria dito que contaria para a mulher de Nicolas sobre a relação. Ela também teria contado que tinha uma doença sexualmente transmissível e os dois teriam se relacionado sem proteção.
Durante a discussão, os dois desceram do carro e Nicolas sacou o revólver calibre 38. Ele atirou três vezes, atingindo perna e rosto da vítima, depois fugiu. Eronilda foi socorrida e levada para a Santa Casa, mas faleceu dois dias depois. Já Nicolas foi preso em casa por policiais do Batalhão de Choque, momentos após o crime.
Na delegacia, ele chegou a mentir, alegando que mantinha um relacionamento com a vítima. Posteriormente, em outra ocasião ele confessou que estava sob efeito de drogas no dia da prisão e que conhecia Eronilda há poucas semanas.