Mato Grosso do Sul, 18 de junho de 2025
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Brasil amplia presença global com abertura de dez novos mercados para exportação agropecuária

Negociações diplomáticas e sanitárias bem-sucedidas consolidam o país como potência agroexportadora, com destaque para carnes, genética animal, pescados e biocombustíveis
Com os anúncios, o agronegócio brasileiro atinge 381 desde o início de 2023
Com os anúncios, o agronegócio brasileiro atinge 381 desde o início de 2023

O Brasil acaba de alcançar mais um marco histórico em sua trajetória como uma das maiores potências agropecuárias do mundo. Após intensas negociações conduzidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), foram anunciadas, nesta semana, dez novas aberturas de mercados para produtos agropecuários brasileiros. Os acordos foram firmados com seis parceiros comerciais estratégicos: Bahamas, Camarão, Coreia do Sul, Costa Rica, Japão e Peru.

Com essas novas conquistas, o agronegócio brasileiro atinge o impressionante número de 381 mercados abertos desde o início de 2023, reforçando a capacidade do Brasil em estabelecer parcerias comerciais e ampliar sua presença nos fluxos internacionais de comércio de alimentos e insumos agropecuários.

O anúncio das novas aberturas inclui uma variedade de produtos que expressam a diversidade e a competitividade do setor agropecuário brasileiro: carnes bovina, suína e de aves, seus derivados, material genético bovino e avícola, óleo de peixe e subprodutos do etanol de milho.

Bahamas confia na segurança sanitária brasileira e abre mercado para carnes

Nas Bahamas, as autoridades locais aprovaram a emissão do certificado sanitário que permitirá ao Brasil exportar carne bovina, carne suína, carne de aves e seus respectivos derivados. O aval reflete o alto grau de confiança depositado no rigoroso sistema de controle sanitário brasileiro, reconhecido internacionalmente por sua qualidade, segurança e rastreabilidade.

A abertura deste mercado não apenas amplia as possibilidades de exportação para os produtores brasileiros, mas também contribuirá para fortalecer a segurança alimentar da população bahamense, que passa a contar com um fornecedor confiável e consolidado no cenário global.

Camarão aprova bovinos vivos e genética brasileira para impulsionar sua pecuária

No Camarão, país africano de crescente relevância econômica e demográfica, o governo local autorizou a importação de bovinos vivos para reprodução, bem como de material genético bovino oriundo do Brasil. Essa decisão representa uma oportunidade ímpar para o fortalecimento da pecuária camaronesa, que poderá contar com o apoio da excelência genética brasileira, resultado de décadas de investimento em melhoramento e sanidade animal.

Para os produtores e exportadores brasileiros, a conquista abre novas perspectivas de negócios no continente africano, com potencial para estreitar ainda mais os laços comerciais e técnicos entre as duas nações.

Coreia do Sul reforça liderança brasileira no mercado de genética avícola

Na Ásia, um dos mercados mais competitivos do mundo, a Coreia do Sul autorizou a importação de material genético avícola brasileiro, especificamente ovos férteis e pintos de um dia. O aval sul-coreano é um claro reconhecimento à qualidade, à sanidade e à rastreabilidade do plantel avícola brasileiro, que há anos se destaca como um dos mais avançados do planeta.

Com essa decisão, o Brasil amplia sua liderança global nesse segmento, abrindo mais um canal de exportação para um dos países mais exigentes do mundo no que tange a padrões sanitários e de biossegurança.

Costa Rica autoriza importação de subprodutos sustentáveis do etanol de milho

Na América Central, a Costa Rica oficializou a autorização para importação dos chamados “grãos secos de destilaria” (DDG e DDGS, na sigla em inglês), subprodutos resultantes da produção do etanol de milho. Estes produtos são amplamente utilizados na alimentação animal, especialmente na pecuária e na avicultura, por serem fontes valiosas de proteína e energia.

A decisão costarriquenha também reforça o papel do Brasil como um dos líderes mundiais na produção de bioenergia sustentável, uma vez que o etanol de milho brasileiro se destaca por suas credenciais ambientais e por seu modelo produtivo eficiente e tecnicamente avançado.

Japão reconhece padrão sanitário brasileiro e aprova exportação de óleo de peixe

Na Ásia, o Japão, um dos mercados mais rigorosos do mundo no campo da segurança alimentar, autorizou a importação de óleo de peixe produzido no Brasil. A abertura desse mercado é uma prova cabal do elevado nível de confiança que os japoneses depositam nos padrões sanitários e industriais brasileiros.

O óleo de peixe é amplamente utilizado na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética, além de ser um importante insumo na fabricação de suplementos nutricionais ricos em ômega-3. A entrada neste mercado representa uma oportunidade estratégica para os produtores brasileiros, que passam a acessar um segmento de elevado valor agregado e com crescente demanda global.

Peru abre mercado para tilápia brasileira e impulsiona piscicultura nacional

Na América do Sul, o Peru autorizou a importação de filé de tilápia refrigerado ou congelado oriundo do Brasil. Este avanço poderá ampliar significativamente as oportunidades de negócio para a piscicultura brasileira, que vem se consolidando como uma das principais atividades agropecuárias do país.

O Peru é reconhecido por ser um grande consumidor e importador de pescados, e a entrada do filé de tilápia brasileira nesse mercado reforça a competitividade e a qualidade do pescado nacional, produzido com elevados padrões de sustentabilidade, manejo sanitário e rastreabilidade.

A articulação institucional como pilar da expansão

Todas essas conquistas são fruto da atuação coordenada entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e o Ministério das Relações Exteriores. O esforço conjunto das duas pastas, aliado ao profissionalismo dos adidos agrícolas brasileiros e ao trabalho técnico dos auditores fiscais agropecuários, tem garantido uma inserção cada vez mais qualificada do Brasil nos mercados internacionais.

A abertura de novos mercados é um processo complexo, que envolve não apenas negociações comerciais, mas também o alinhamento de requisitos sanitários, fitossanitários e regulatórios, demonstrando a robustez do sistema brasileiro de defesa agropecuária.

Com esses dez novos mercados, o agronegócio brasileiro consolida sua posição como um dos maiores fornecedores mundiais de alimentos, insumos e tecnologias agrícolas, contribuindo decisivamente para a segurança alimentar e nutricional de diversas populações e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Produtos brasileiros que agora chegam aos novos mercados:

  • Carne bovina, suína e de aves (Bahamas)
  • Material genético bovino e bovinos vivos para reprodução (Cameroun)
  • Material genético avícola: ovos férteis e pintos de um dia (Coreia do Sul)
  • Grãos secos de destilaria (subprodutos do etanol de milho) (Costa Rica)
  • Óleo de peixe (Japão)
  • Filé de tilápia refrigerada ou congelada (Peru)

O resultado dessas negociações não apenas demonstra a capacidade do Brasil em dialogar e atender às demandas sanitárias internacionais, mas também reforça o compromisso do país com a sustentabilidade, a inovação e a excelência na produção agropecuária.

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