Pesquisar
Close this search box.
Mato Grosso do Sul, 20 de janeiro de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Desassoreamento do lago no Parque das Nações Indígenas é motivo de esperança e reflexão em Campo Grande

Muitos frequentadores do parque têm comentado sobre as mudanças. “Agora é comum ver mais peixes e aves por aqui. A gente percebe que o ambiente está mais vivo”
Imagens - Subcom/Divulgação
Imagens - Subcom/Divulgação

O Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, está vivendo um momento de transformação que tem chamado a atenção de moradores, ambientalistas e autoridades. Com 80% do projeto de desassoreamento do lago de contenção de sedimentos concluído, os impactos positivos já são visíveis no ecossistema local. Espécies como capivaras, biguás, garças e martins-pescadores estão de volta, reforçando o papel essencial do parque na conservação ambiental.

O que dizem os moradores?

Muitos frequentadores do parque têm comentado sobre as mudanças. “Agora é comum ver mais peixes e aves por aqui. A gente percebe que o ambiente está mais vivo”, conta Maria Aparecida, que faz caminhadas diárias pelo local. Para José Roberto, morador da região há mais de 20 anos, a iniciativa era urgente. “Esse projeto está devolvendo o que o parque sempre teve de melhor: a vida.”

Por outro lado, há quem aponte que o ritmo das obras poderia ser mais rápido. “Acho importante, mas ainda vejo muito material acumulado em algumas áreas. Espero que finalizem logo antes das chuvas”, afirmou Carla Mendes, outra frequentadora assídua do parque.

A opinião das autoridades

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), responsável pelo projeto, destacou que o desassoreamento é parte de um plano maior de conservação. “Estamos garantindo a preservação do ecossistema e prevenindo problemas como alagamentos e perda da qualidade da água no lago principal”, explicou o diretor do Imasul, Renato Rossi.

O projeto, orçado em R$ 611 mil, está sendo financiado com recursos de compensações ambientais e já contabiliza 1.400 viagens de caminhões para remoção de sedimentos. “Esse trabalho é essencial para assegurar que o parque continue sendo um dos principais patrimônios ambientais e turísticos da nossa capital”, acrescentou Rossi.

Prevenção para o futuro

Além do desassoreamento, projetos complementares foram realizados nos córregos que abastecem o lago. No Córrego Reveilleau, a construção de um piscinão com capacidade para 22 mil metros cúbicos de sedimentos está reduzindo o impacto das enxurradas. Já no Córrego Manoel Português, obras de drenagem, reflorestamento e técnicas de bioengenharia ajudam a estabilizar margens e evitar erosões futuras.

Esporte, lazer e cultura no Parque

O Parque das Nações Indígenas oferece uma ampla variedade de opções de esporte, lazer e cultura para os visitantes. É possível praticar atividades físicas como caminhada, corrida e ciclismo nas trilhas e pistas bem estruturadas. O local também conta com espaços para piqueniques, quadras esportivas e áreas verdes ideais para relaxamento.

Para quem aprecia a cultura, o parque é palco de eventos artísticos e culturais, como apresentações de dança, música e exposições de arte. O Museu de Arte Contemporânea (Marco), localizado dentro do parque, é uma atração imperdível para os amantes da arte.

Um olhar para o futuro

Com suas áreas de lazer e biodiversidade preservadas, o Parque das Nações Indígenas continua sendo um ponto de encontro entre a população urbana e a natureza. “O desassoreamento é mais do que uma obra; é uma garantia de que as futuras gerações poderão desfrutar desse espaço como nós desfrutamos hoje”, concluiu Ana Lúcia, estudante de biologia e frequentadora do parque.

Enquanto as obras seguem em ritmo acelerado, o parque permanece aberto ao público, permitindo que todos acompanhem de perto essa importante transformação. Para mais informações, os interessados podem acessar as redes sociais do Imasul.

Suas preferências de cookies

Usamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso.