Campo Grande, em pleno 2024, não para de surpreender com suas histórias dignas de roteiro de comédia. E quando o assunto é gestão pública e ética profissional, a cidade mais uma vez chama atenção – não pelos feitos positivos, mas por eventos que mais se assemelham a enredos de maracutaia. O supervisor médico Bruno César Casal Santos, conhecido por sua atuação na Urgência, fez o que muitos chamariam de um verdadeiro milagre – ou seria um truque de mágica?
No dia 17 de agosto, o médico se envolveu em um grave acidente de moto, após consumir álcool e pilotar sua potente motocicleta em alta velocidade. Às 22h, Bruno colidiu contra um ponto de ônibus e, por sorte, não provocou vítimas fatais, mas deixou claro que sua irresponsabilidade não era só com seu próprio bem-estar, mas também com a saúde pública da cidade. Após o acidente, uma ambulância avançada foi acionada, e ele foi rapidamente encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande.
Até aí, tudo bem, já que é comum que profissionais da área recebam o tratamento devido em casos de emergência, como qualquer cidadão. No entanto, a situação toma rumos ainda mais misteriosos. Como um médico, completamente alcoolizado e com a responsabilidade de cumprir um plantão de 24 horas na unidade de saúde pública, consegue voltar para seu trabalho imediatamente após um acidente tão sério? A resposta, ao que parece, está no “poder mágico” que ele parece possuir, ou talvez em um jogo de favores e acomodações dentro da gestão da Prefeita Adriane Lopes.
A Mágica de Bruno César Casal Santos: Plantão Falso e Assinatura de Ponto Impossível
Segundo documentos anexados à denúncia, Bruno assina um ponto de plantão no dia 17 de agosto, cumprindo uma jornada de 24 horas, quando na realidade estava em total desacordo com as condições mínimas para um médico exercer suas funções. A “mágica” aqui é ainda mais intrigante: apesar de ter sido socorrido após o acidente e se encontrar no hospital em estado de recuperação, ele foi capaz de, aparentemente, retornar ao seu plantão no mesmo dia. Isso, claro, sem que ninguém tenha questionado o fato de que ele estava fora de condições para realizar qualquer tipo de atendimento médico.
A planilha de plantão, assinada pelo próprio Bruno e ratificada pela Coordenadora de Urgência, Ana Paula Cangussu, foi registrada, mas com uma série de falhas evidentes. A data de elaboração da planilha, 31 de agosto, indica que Bruno já havia “cumprido” o plantão no dia 17 de agosto, mesmo estando em recuperação hospitalar após um acidente. Isso levanta sérias suspeitas sobre a veracidade dos registros e sobre a supervisão de quem deveria garantir que o sistema de saúde fosse gerido de maneira correta e responsável.
Emergêcia Hospitalar:

O Mistério da Alta Expressa e a Defesa de Rosana Leite
Agora, vem a cereja do bolo: Bruno recebeu alta expressa da Santa Casa, liberado pela sua médica assistente, Rosana Leite, sem passar por um protocolo adequado de acompanhamento pós-acidente, dado o impacto e a condição em que ele se encontrava. O comportamento da médica, que deveria garantir que o paciente tivesse o devido cuidado, também está sendo questionado, especialmente considerando a amizade próxima entre ela e Bruno. Com a alta dada, ele foi então livre para retornar ao plantão, como se nada tivesse acontecido.
A pergunta que não quer calar é: como uma pessoa alcoolizada, envolvida em um acidente de moto, conseguiu “mágicamente” retomar suas atividades profissionais sem que houvesse qualquer tipo de fiscalização ou revisão dos documentos de plantão? Será que isso é apenas mais um exemplo de como o sistema de saúde público da cidade está vulnerável a manipulações internas, ou estamos diante de um caso de cabalacho dentro da gestão pública de Campo Grande?
Agora a Prova da Grande Mágica do Plantão Fake na SESAU

O Que Dizem os Usuários das UPAs e UBSF Sobre Essa Maracutaia?
As unidades de saúde municipais de Campo Grande, como as UPAs e UBSFs, que já enfrentam sérias dificuldades com a falta de recursos e a sobrecarga de atendimentos, agora se veem diante de mais uma denúncia que questiona o comprometimento dos profissionais e a gestão da prefeita Adriane Lopes. Para os usuários do SUS, o episódio de Bruno César Casal Santos é mais um exemplo de como o sistema público de saúde está sendo tratado como um jogo de interesses pessoais e políticos.
Muitos cidadãos expressaram indignação ao saber que um médico, responsável por cuidar da saúde da população, pode se envolver em um acidente tão grave e ainda assim continuar “trabalhando” sem nenhum impedimento. O que mais preocupa é a falta de fiscalização, que permitiu que isso acontecesse sem que houvesse uma investigação imediata sobre as condições em que os plantões estão sendo realizados e as manipulações possíveis nas escalas de trabalho.
A gestão pública de Adriane Lopes, que já enfrenta críticas por diversas questões relacionadas à saúde, agora se vê envolvida em um novo escândalo. O que será que a prefeita tem a dizer sobre essa “mágica” administrativa? Como vai justificar a continuidade de Bruno César Casal Santos em seu cargo de confiança dentro da SESAU, considerando o ocorrido?
A comunidade aguarda respostas e pede mais transparência, afinal, um serviço de saúde pública não pode ser tratado como palco de maracutaias ou jogos de poder. Os usuários do SUS merecem respeito, e os responsáveis pela gestão de saúde em Campo Grande precisam ser chamados à responsabilidade.
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