Mato Grosso do Sul, 28 de abril de 2025
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Operação contra fraudes no futebol cumpre novos mandados em mato Grosso do Sul e 4 estados

A investigação apura que um grupo criminoso oferecia dinheiro para jogadores receberem punições, como cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti ou placar parcial na partida
Viatura do Gaeco durante cumprimento de diligência em Goiânia-GO Divulgação/MPGO
Viatura do Gaeco durante cumprimento de diligência em Goiânia-GO Divulgação/MPGO

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou, nesta terça-feira (28/11), a terceira fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga supostas fraudes em jogos de futebol. São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em 8 municípios de Goiás e mais quatro estados.

De acordo com o MPGO, a operação é feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).

A ação conta com apoio da Polícia Militar de Goiás, do Cyber Gaeco do Ministério Público de São Paulo e dos Gaecos dos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio de Janeiro.

Os mandados são cumpridos em Goiânia (Goiás), Bataguassu (Mato Grosso do Sul), Campina Grande (Paraíba), Nilópolis (Rio de Janeiro), Santana do Parnaíba (São Paulo), São Paulo, Volta Redonda (Rio de Janeiro) e Votuporanga (São Paulo).

Partidas investigadas

Jogos de Goiás e Flamengo estão entre as partidas investigadas. Veja a lista:

  • Avaí x Flamengo, pela Série A do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Criciúma, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Goiânia x Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
  • Goiás x Goiânia, pelo Goianão de 2023;
  • Nacional x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023; e
  • Sousa x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023.

A investigação apura que um grupo criminoso oferecia dinheiro para jogadores receberem punições, como cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti ou placar parcial na partida. Desta forma, os integrantes do esquema lucravam em sites de apostas esportivas.

Em maio deste ano, a coluna de Rodrigo Rangel divulgou com exclusividade os diálogos e apostas por trás do jogo do Flamengo em questão. Em jogo, estava não apenas o resultado da partida, como, pelo menos R$ 800 mil de comissão, para quem topasse entrar no esquema de manipulação do jogo.

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