Mato Grosso do Sul, 6 de junho de 2025
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Dupla de assaltantes que assassinaram caminhoneiro em Dourados são condenados a 38 anos de prisão

Sauro e Gustavo, durante a leitura da sentença, no banco dos réus. (Foto: Leandro Holsbach)
Sauro e Gustavo, durante a leitura da sentença, no banco dos réus. (Foto: Leandro Holsbach)

Os dois acusados pelo assassinato do caminhoneiro Veríssimo Coelho dos Santos, 61, ocorrido em abril de 2021, foram condenados em julgamento ocorrido nesta terça-feira (10) em Dourados.

Sobrinho-neto da vítima e acusado de tramar o crime por interesses financeiros, Sauro Henrique Teixeira da Silva, 31, foi condenado a 22 anos e 10 meses de reclusão. O comparsa dele, Gustavo Rodrigues de Souza, 22, o “Gustavo Guerreiro”, foi sentenciado a 15 anos e 7 meses de reclusão.

O julgamento durou todo o dia e foi presidido pelo juiz Ricardo da Mata Reis. A promotora de Justiça Claudia Almirão atuou na acusação.

Veríssimo foi encontrado morto dentro de sua caminhonete Silverado em uma estrada de terra ao lado de condomínio fechado, perto da BR-163, na saída para Caarapó. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o caminhoneiro foi enforcado com uma corda, sufocado com a capa de sofá e depois espancado com barra de ferro por Sauro Henrique.

Já morto, Veríssimo foi colocado no banco do carona da caminhonete e levado até a estrada sem saída nos fundos do condomínio. Antes de abandonar o corpo do parente, de quem era sócio nos negócios de frete, Sauro mandou Gustavo descarregar a pistola 380 na direção da caminhonete e do cadáver. Foram 18 tiros disparados.

Em depoimento na fase de inquérito, Gustavo contou que duas semanas antes do crime, Sauro comprou a pistola e pediu que ele escondesse em casa. Segundo ele, Sauro já planejava matar o tio-avô por desentendimentos relacionados a negócios.

Veríssimo estaria pressionando Sauro para que ele aceitasse transportar drogas na carreta bitrem que o caminhoneiro havia passado para o nome do sobrinho, meses antes. Sauro teria planejado matar o parente para ficar com a carreta. Ele alegou ter pago R$ 280 mil no veículo, mas não havia registro da venda, tampouco comprovante de pagamento.

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