A corrida presidencial de 2026 já começa a esquentar! Em uma pesquisa recente realizada pela Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surge como o grande favorito para continuar no comando do Brasil, com os melhores números de intenções de voto em todos os cenários testados. No entanto, o caminho para a vitória não está nada fácil, com a concorrência da direita ganhando força e o cenário eleitoral completamente aberto.
Lula é o favorito, mas com um detalhe importante
Nos quatro cenários avaliados, o ex-presidente petista aparece liderando com uma boa vantagem, variando entre 28% e 33% das intenções de voto, dependendo dos nomes da oposição que ele enfrentaria. Mas o jogo está longe de ser decidido, principalmente com a alta taxa de indecisos. De acordo com a pesquisa, 78% dos eleitores ainda não sabem em quem votar, o que mostra que muita coisa pode mudar até as eleições.
O retorno de Lula ao Planalto e seu capital político
Lula, que assumiu a presidência novamente em 2023, após um período de afastamento por conta de processos judiciais que mais tarde foram anulados, segue com uma base sólida de apoio, principalmente entre eleitores de esquerda e setores mais populares. A volta ao poder, além de ter sido celebrada por muitos, representou também uma recuperação de sua imagem, associada a avanços sociais durante seus dois mandatos anteriores, entre 2003 e 2010. As políticas de inclusão social, os programas como o Bolsa Família e a ampliação do acesso à educação e à saúde marcaram sua gestão, e boa parte desses legados ainda é lembrada com carinho pela população.
A força do PT e a ligação com movimentos sociais
O Partido dos Trabalhadores (PT) tem uma base militante muito forte, que acompanha e apoia as propostas de Lula com muito fervor. Além disso, a ligação do ex-presidente com movimentos sociais, sindicatos e a classe trabalhadora cria uma rede de apoio que se reflete diretamente nas intenções de voto. Mesmo em um cenário político polarizado, Lula mantém uma popularidade considerável, especialmente entre os mais pobres, a classe média baixa e aqueles que foram beneficiados por suas políticas de redistribuição de renda.
O apoio em diferentes regiões do país
Lula também é um nome muito forte no Nordeste, onde seu apoio é massivo, especialmente em estados que viveram um boom econômico durante seu governo, com crescimento regional impulsionado por programas sociais e investimentos em infraestrutura. Esse apoio é refletido nas pesquisas, e isso lhe dá uma vantagem considerável frente aos concorrentes, uma vez que a região nordestina é um peso decisivo nas eleições presidenciais brasileiras.

A disputa entre direita e esquerda está acirrada
O levantamento também revelou que o cantor Gusttavo Lima, que já foi cogitado para entrar na política, é o nome da direita com o melhor desempenho contra Lula no segundo turno. Gusttavo aparece com 12% em vários cenários, o que chama atenção, já que ele é um estreante no cenário político. No entanto, ele ainda está longe de desbancar o petista, que lidera a maioria das simulações.
Cenário com Eduardo Bolsonaro: o filho de Jair ainda está em baixa
Em um dos cenários, com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) no lugar de Tarcísio de Freitas (SP), Lula permanece à frente com 28% das intenções de voto, enquanto Gusttavo Lima e o ex-governador Marçal são citados com 12% cada um. Eduardo aparece com apenas 11%, deixando claro que o nome do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda não é uma grande ameaça ao favoritismo de Lula.
A força de Marçal e Gusttavo Lima
Mesmo sem a presença de Eduardo Bolsonaro, o cenário continua favorecendo Lula, que soma 32% contra 14% de Marçal, 13% de Gusttavo Lima e 12% de Ciro Gomes. A direita, portanto, está ainda em busca de um nome que consiga unir os eleitores de forma eficaz, sem uma liderança consolidada até o momento.
Cenário espontâneo: os eleitores estão inseguros
O dado que mais chama a atenção, porém, é o número de indecisos. Quando os entrevistados não são influenciados pelas opções de candidatos e respondem espontaneamente, 78% não souberam em quem votar. Isso demonstra que, apesar de Lula estar à frente, uma grande parcela do eleitorado ainda está à procura de opções que possam surgir até lá.
Conclusão: uma eleição indefinida
Apesar de ser o favorito, Lula ainda tem um longo caminho pela frente. A pesquisa Quaest mostra que a eleição de 2026 está completamente aberta, com muitos nomes ganhando força, especialmente da direita, e com a grande maioria do eleitorado indeciso. A disputa promete ser intensa e, com um número tão alto de indecisos, tudo pode mudar até o dia da eleição. Se mantiver sua popularidade e souber navegar nas águas turbulentas da política nacional, Lula continua com boas chances de alcançar o quarto mandato, mas a corrida está apenas começando.
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