O cenário político de Campo Grande vive mais um episódio digno de novela, onde os aliados de ontem se tornam os traídos de hoje. O mais novo protagonista desse enredo é o Pastor Charupá, ex-coordenador de campanha da prefeita Adriane Lopes, que agora protagoniza um verdadeiro espetáculo de desespero nas redes sociais, cobrando promessas que, segundo ele, foram feitas nos bastidores da corrida eleitoral.
Charupá, conhecido como o “Pitbull” da campanha, ganhou fama pela forma truculenta com que defendia a reeleição de Adriane Lopes. Vídeos e áudios viralizaram, mostrando um discurso inflamado e até ameaçador. Em uma dessas gravações, ele chegou a soltar a frase: “Se tiver algum contra o 11, nós vamos executar”. Para quem vive no mundo real, “executar” é uma palavra de peso, geralmente associada ao vocabulário do crime organizado, não ao de um líder religioso.
Agora, sem cargo e sem salário, o outrora feroz defensor do governo virou um personagem de novela dramática, choramingando nas redes sociais que está sem dinheiro e sem apoio da prefeita. De “Pitbull” a “gatinho abandonado”, a transformação é digna de uma reviravolta política clássica. Charupá, que antes rugia contra adversários, agora implora por uma nova oportunidade dentro da administração municipal.
Mas será que a prefeita está disposta a abrir as portas novamente para seu ex-soldado de campanha?
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A REALIDADE DE CAMPO GRANDE: UMA CIDADE SEM RUMO
Enquanto o ex-coordenador da campanha de Adriane Lopes sofre publicamente pelo corte no contracheque, a população de Campo Grande enfrenta problemas reais e muito mais graves.
Promessas quebradas, serviços públicos sucateados e uma administração que parece viver em um mundo paralelo fazem da capital sul-mato-grossense um verdadeiro retrato do abandono.
SAÚDE: O CAOS NO ATENDIMENTO E A FALTA DE HUMANIDADE
O sistema de saúde de Campo Grande beira o colapso. A promessa de ampliação do atendimento e melhoria na infraestrutura hospitalar ficou no discurso. Hoje, pacientes madrugam em filas nas UPAs e UBSs, esperando por consultas que nunca chegam.
A superlotação nas unidades de saúde é um reflexo da má gestão: faltam médicos, remédios, exames e até materiais básicos para atendimento. E, quando alguém tem a infelicidade de precisar de um hospital público, a realidade é cruel: corredores lotados, gente deitada no chão e profissionais sobrecarregados, tentando fazer milagres diante do descaso da administração municipal.
Afinal, onde estão os investimentos na saúde que foram tão alardeados na campanha eleitoral?
INFRAESTRUTURA: BURACOLÂNDIA E O DESCASO COM OS BAIRROS
Quem anda pelas ruas de Campo Grande percebe rapidamente um problema que persiste há anos, mas que piorou consideravelmente nos últimos tempos: o estado de calamidade do asfalto.
A cidade se tornou uma verdadeira “buracolândia”, onde motoristas precisam escolher entre desviar das crateras ou pagar caro pelo conserto de suspensão de seus veículos.
Nos bairros mais afastados, a situação é ainda pior: ruas de terra completamente intransitáveis, falta de drenagem, alagamentos constantes e uma total falta de planejamento para resolver os problemas estruturais da cidade.
Enquanto milhões são gastos em eventos e festividades, a população segue sofrendo com um asfalto que desmancha com a primeira chuva forte.
TRANSPORTE COLETIVO: UM SERVIÇO INDIGNO DA POPULAÇÃO
Outro setor que tem causado revolta nos campo-grandenses é o transporte público. Passagens caras, ônibus lotados, linhas insuficientes e veículos sucateados transformam a simples tarefa de ir e vir em um verdadeiro pesadelo diário.
A empresa responsável pelo transporte coletivo segue faturando alto, enquanto os usuários enfrentam longas esperas nos pontos de ônibus e enfrentam veículos em péssimas condições.
O que a gestão Adriane Lopes tem feito para melhorar esse cenário? A resposta parece ser nada além de discursos vazios.
O JOGO DAS NOMEAÇÕES: CARGOS TÉCNICOS OU CABIDE DE EMPREGO?
Enquanto a cidade afunda em problemas estruturais, a prefeita parece estar mais preocupada em manter seus aliados políticos satisfeitos.
O compromisso de Adriane Lopes em nomear apenas técnicos para cargos públicos já se mostrou uma grande falácia. Uma consulta rápida ao Diogrande (Diário Oficial do Município) revela a farra das nomeações políticas.
Apadrinhados, amigos, parentes e até pessoas condenadas pela Justiça foram agraciadas com cargos comissionados. Enquanto isso, profissionais realmente qualificados para gerir a cidade continuam sendo ignorados.
Fica a pergunta: a exoneração de Charupá foi uma questão de corte de gastos ou apenas uma retaliação política? Afinal, outros nomes bem menos discretos seguem firmes e fortes na folha de pagamento da prefeitura.
AGRESSÃO A LÍDER COMUNITÁRIO: O DESCASO COM A POPULAÇÃO
Se o desespero de Charupá já não fosse suficiente para ilustrar o caos político na capital, outro episódio vergonhoso veio para reforçar a falta de compromisso da atual gestão com o povo.
Um líder comunitário, cansado de ser ignorado, tentou contato com a prefeita Adriane Lopes para cobrar soluções para sua região. Após inúmeras ligações sem resposta, decidiu gravar um vídeo expondo a situação. O que aconteceu depois? Uma autoridade estadual, irritada com a exposição pública, resolveu atacá-lo verbalmente nos corredores do poder.
Palavrões, ameaças e grosserias foram as respostas dadas a um cidadão que representa uma comunidade que só queria ser ouvido.
Se um líder comunitário, que representa centenas de pessoas, é tratado dessa forma, imagine como a população comum é vista por essa gestão?
CADÊ A MULHER DA BOTA?
A prefeita Adriane Lopes, que se apresentava como uma mulher forte, agora se vê encurralada pelas próprias promessas não cumpridas e por uma administração que mais parece um reality show de traições políticas.
O povo de Campo Grande merece mais do que esse teatro de absurdos. Merece uma administração eficiente, transparente e que respeite a população.
E você? Vai continuar calado ou vai cobrar mudanças?
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