Campo Grande está prestes a receber um grande reforço em infraestrutura com a chegada de R$ 110 milhões em recursos federais destinados à construção de dois viadutos estratégicos para a mobilidade urbana da cidade. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, durante uma reunião na Câmara Municipal, com a presença de vereadores, senadores e deputados federais. Além da liberação dos investimentos, a reunião marcou o início de um novo modelo de participação dos vereadores na destinação e fiscalização dos recursos federais.
A verba, proveniente de emendas da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul, será utilizada para a construção de dois importantes viadutos: um na rotatória da Avenida Mato Grosso com a Via Parque e outro na Avenida Gury Marques, no cruzamento com a Avenida Senador Mendes Canale, na região conhecida como “rotatória da Coca-Cola”. A execução das obras ficará sob responsabilidade do Governo do Estado. Além disso, há previsão de mais investimentos na área da habitação, com valores que podem variar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões, sendo parte deste montante destinada especificamente a Campo Grande.
Vereadores ganham protagonismo na definição de investimentos
Além do anúncio dos investimentos, um dos principais pontos da reunião foi a decisão de incluir os vereadores no processo de definição e fiscalização da aplicação dos recursos federais. Isso significa que, a partir de agora, a Câmara Municipal terá voz ativa para apontar as prioridades da cidade e garantir que o dinheiro seja bem aplicado.
O presidente da Casa de Leis, vereador Epaminondas Neto, o Papy, destacou que será criada uma comissão composta por três vereadores para acompanhar a execução das obras financiadas por essas emendas. “Os vereadores farão acompanhamento destas emendas já destacadas, vão fiscalizá-las e, nos próximos anos, levarão demandas coletivas da Casa. Queremos garantir que os recursos cheguem de fato às obras prometidas”, afirmou.
A escolha dos membros da comissão será feita por consenso, e o grupo terá acesso a relatórios detalhados sobre o andamento dos projetos, garantindo maior transparência e cobrando prazos e execuções.
Além disso, a Câmara Municipal também passará a enviar pedidos anuais de emendas coletivas, definindo prioridades como asfaltamento de vias utilizadas pelo transporte público e a conclusão das obras da Avenida Ernesto Geisel, uma das principais demandas da população campo-grandense.
União de forças entre vereadores, prefeitura e Governo do Estado
A nova estratégia de participação foi elogiada por representantes da Bancada Federal. A senadora Soraya Thronicke, coordenadora da bancada de Mato Grosso do Sul, ressaltou a importância de estreitar o diálogo entre os parlamentares da Capital e os representantes do estado em Brasília.
“Eu louvo a iniciativa do presidente Papy em agregar todo o Legislativo Municipal nas decisões da Bancada Federal. O papel dos vereadores vai além de legislar, eles também precisam fiscalizar e cobrar a execução dos investimentos. Vamos caminhar com uma nova articulação para garantir que esses recursos sejam bem aplicados”, afirmou a senadora.
O senador Nelsinho Trad também destacou a importância da parceria, reforçando que os vereadores, por estarem mais próximos da população, são os primeiros a receber as demandas da cidade. “Nada mais justo do que ouvirmos aqueles que estão na linha de frente das necessidades da Capital. Com essa articulação entre vereadores, prefeitura e governo, podemos garantir que o dinheiro chegue onde realmente precisa”, disse.
O deputado federal Geraldo Resende reforçou o compromisso da Bancada Federal com a destinação de recursos para Campo Grande. “A Câmara quer participar ativamente da discussão sobre emendas futuras. Com esse alinhamento entre Legislativo e Executivo, podemos construir propostas que realmente façam a diferença na vida da população”, destacou.
O deputado federal Beto Pereira pontuou que, até então, os grandes projetos estruturantes da cidade eram executados exclusivamente pelo Governo do Estado, mas que essa nova abordagem da Câmara Municipal preenche uma lacuna importante. “A participação dos vereadores fortalece a fiscalização e traz mais transparência ao processo”, afirmou.

Mais fiscalização e menos burocracia
A mudança na atuação dos vereadores também envolve um papel mais ativo no acompanhamento dos investimentos. O presidente da Câmara, Papy, explicou que, além de propor novas emendas, os parlamentares também atuarão como “despachantes” desses recursos, garantindo que o dinheiro não fique parado por entraves burocráticos. Mais fiscalização e menos burocracia
Desde o início do ano, Papy tem promovido reuniões para definir a participação dos vereadores no processo, reforçando a necessidade de que eles acompanhem de perto a aplicação dos investimentos e cobrem a execução correta das obras. “Queremos vereadores mais presentes nas decisões sobre os investimentos da cidade. Esse é um passo importante para garantir que Campo Grande continue avançando”, concluiu.
O que muda para a população?
A chegada desses R$ 110 milhões e o fortalecimento da participação dos vereadores nas decisões sobre os investimentos trazem impactos diretos para os campo-grandenses. Entre os principais benefícios esperados estão:
- Melhoria na mobilidade urbana: os viadutos ajudarão a desafogar o trânsito em pontos estratégicos da cidade, reduzindo congestionamentos e aumentando a fluidez.
- Mais transparência: com os vereadores atuando na fiscalização, a tendência é que as obras sejam entregues dentro do prazo e com qualidade.
- Novos investimentos em habitação: os recursos previstos para essa área podem garantir moradias para centenas de famílias.
- Atenção às demandas da população: com os vereadores mais próximos das decisões sobre emendas, as necessidades da cidade poderão ser atendidas com mais agilidade.
Esse novo modelo de articulação entre Câmara Municipal, Governo do Estado e Bancada Federal pode representar um grande avanço para Campo Grande, garantindo que os investimentos realmente se convertam em melhorias para a população.
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