Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Caos e abandono em Campo Grande: população sofre com transporte precário, saúde em crise e infraestrutura abandonada

Promessas vazias, descaso e corrupção: a cidade pede socorro enquanto problemas só aumentam

Em Campo Grande, o drama do transporte público se agrava a cada dia. Além do péssimo estado de conservação dos veículos e das passagens caras, os terminais de transbordo seguem sem segurança e abandonados, tomados por baratas e ratos. Como se não bastasse, agora os usuários também correm risco de morte enquanto esperam o ônibus em abrigos deteriorados. Foi o que aconteceu na Rua Carlos Drummond de Andrade, no Jardim Aero Rancho, onde uma idosa quase perdeu a vida ao ter um abrigo desabando sobre ela enquanto aguardava o transporte para voltar para casa.

Enquanto isso, no Paço Municipal, a prefeita Adriane Lopes parece distante dessa realidade. Ao invés de enfrentar os problemas estruturais da cidade, ela segue promovendo o “Busão da Alegria”, uma iniciativa que soa como um deboche para quem depende do transporte público no dia a dia. Paralelamente, seu governo contrata pastores e aliados políticos sem critério ou formação especializada em gestão pública, apenas pela apadrinhagem política. Entre as nomeações mais polêmicas, estão os doze apóstolos de sua igreja, que foram incluídos em cargos estratégicos sem qualquer experiência na administração pública, reforçando a ingerência religiosa sobre a máquina pública.

O morador da capital, cada vez mais cético, se pergunta: cadê a prefeita que dizia que calçava sua bota para enfrentar os problemas? Onde estão as obras prometidas? Nas unidades de saúde, o cenário também é crítico. Faltam medicamentos, exames e médicos especialistas. Agora, até mesmo a segurança se tornou uma preocupação nas UPAs. Na madrugada de hoje, uma enfermeira sofreu uma tentativa de abuso sexual na unidade do Bairro Universitário, evidenciando o abandono do setor.

A situação da infraestrutura urbana também é alarmante. Ruas esburacadas, iluminação precária e bairros inteiros sem drenagem adequada transformam os períodos de chuva em verdadeiros caos. Alagamentos se tornaram frequentes, destruindo casas e comércios, enquanto a prefeitura permanece inerte. O crescimento de favelas na cidade também chama a atenção, resultado da falta de políticas públicas eficazes para moradia. Praças e áreas de lazer estão tomadas pelo matagal, tornando-se pontos de insegurança e criadouros de doenças.

Para piorar, Campo Grande enfrenta um surto de dengue, com hospitais sobrecarregados e a população desassistida. A proliferação do mosquito transmissor se intensifica pela falta de fiscalização e pela negligência no combate a focos do Aedes aegypti.

No comércio local, lojistas reclamam da falta de incentivo e do aumento das taxas municipais, tornando ainda mais difícil manter seus negócios em funcionamento.

Com tantos problemas urgentes, a pergunta ecoa pelas ruas da cidade: cadê a mulher da bota?

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