O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (17) que seu governo tornaria públicos cerca de 80 mil páginas de arquivos relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, morto em 1963. A divulgação está programada para acontecer nesta terça-feira (18) e promete trazer novas revelações sobre um dos crimes mais impactantes da história americana.
“As pessoas estão esperando por isso há décadas”, declarou Trump durante uma visita ao Kennedy Center, em Washington. “Vai ser muito interessante.”
O Departamento Federal de Investigação (FBI) afirmou em fevereiro que havia encontrado milhares de novos documentos relacionados ao assassinato de Kennedy, aumentando ainda mais a expectativa sobre o conteúdo desses arquivos.

Quem foi John F. Kennedy e por que Foi assassinado?
John Fitzgerald Kennedy, conhecido como JFK, foi o 35º presidente dos Estados Unidos e governou entre 1961 e 1963. Ele se destacou por sua liderança durante a Guerra Fria, pelo enfrentamento da Crise dos Mísseis de Cuba e pelo apoio a direitos civis nos Estados Unidos. Sua administração também lançou as bases para a exploração espacial, impulsionando o programa que levaria o homem à Lua.
Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, enquanto desfilava em carro aberto ao lado de sua esposa, Jacqueline Kennedy. O atirador, identificado oficialmente como Lee Harvey Oswald, foi preso horas depois, mas acabou morto antes de ser julgado. A versão oficial afirma que Oswald agiu sozinho, porém, inúmeras teorias conspiratórias apontam para a possível participação de agências governamentais, da máfia e até de opositores políticos.
Os possíveis motivos para o assassinato de Kennedy envolvem sua postura firme contra a máfia, sua intenção de reformar a CIA e o Federal Reserve e suas decisões políticas que desagradaram setores militares e industriais. Há também suspeitas de que sua morte tenha sido motivada por suas intenções de retirar os Estados Unidos do conflito no Vietnã, contrariando os interesses de grupos poderosos da indústria bélica.

Martin Luther King Jr.: O Líder dos direitos civis que foi executado
Além da divulgação dos arquivos de Kennedy, Trump também ordenou a liberação de documentos sobre o assassinato de Martin Luther King Jr., um dos maiores líderes dos direitos civis nos Estados Unidos. King lutou pacificamente contra a segregação racial e foi um dos principais responsáveis pela conquista de direitos fundamentais para os afro-americanos na década de 1960.
Ele foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee, com um tiro fatal enquanto estava na sacada de um hotel. O crime foi atribuído a James Earl Ray, que foi preso e condenado. No entanto, assim como no caso de Kennedy, diversas teorias apontam para o envolvimento de setores do governo e de grupos racistas.
Acredita-se que King tenha sido morto por desafiar o sistema segregacionista, denunciar injustiças sociais e criticar a participação dos EUA na Guerra do Vietnã. Documentos do FBI já mostraram que ele era constantemente vigiado e perseguido pelo governo americano. Há também registros de que King recebeu ameaças de morte antes do assassinato, e evidências indicam que sua morte pode ter sido parte de um complô mais amplo para silenciá-lo.
O que esperar da liberação dos documentos?
A divulgação dessas 80 mil páginas de arquivos pode trazer revelações inéditas e esclarecer pontos que há décadas são motivo de especulação. Entre os documentos, espera-se encontrar novas informações sobre as investigações conduzidas na época, relatos de testemunhas e possíveis provas que foram omitidas do público.
Com a liberação desses documentos, a verdade sobre os assassinatos de Kennedy e King pode finalmente vir à tona, desafiando versões oficiais e reescrevendo parte da história americana. Se os documentos confirmarem a participação de grupos poderosos nos crimes, isso pode causar um impacto profundo na política e na sociedade dos Estados Unidos.
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