Mato Grosso do Sul, 11 de maio de 2025
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Caso Vitória: vítima foi morta com três facadas e não sofreu violência sexual, revela laudo

Jovem foi assassinada com facadas no tórax, pescoço e rosto, e o laudo do IML descarta violência sexual. Investigação da Polícia Civil segue com um suspeito preso.

A morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ainda é um mistério envolto em dor e mistificação. A jovem, que foi vista pela última vez na madrugada do dia 26 de fevereiro após deixar seu trabalho em um shopping e pegar um ônibus para sua casa em Cajamar, na Grande São Paulo, foi brutalmente assassinada com três facadas. O laudo pericial realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), ao qual a TV Globo teve acesso, revelou que não houve indícios de violência sexual, o que tranquilizou em parte os familiares e amigos que aguardavam respostas.

De acordo com os peritos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), os ferimentos causados pela faca atingiram o tórax, o pescoço e o rosto da adolescente. Embora o caso tenha gerado grande comoção, o laudo também trouxe outro dado alarmante: a presença de álcool na corrente sanguínea de Vitória, um elemento que pode indicar um estágio avançado de putrefação do corpo, o que sugere que a jovem pode ter sido morta dias antes de seu corpo ser encontrado, em 5 de março, em uma área de mata. Além disso, o fato de ela ter sido encontrada sem roupas e com os cabelos raspados só adiciona mais mistério ao caso.

O cenário de violência e mistério foi complementado pela prisão de Maicol Sales dos Santos, o principal suspeito de ter cometido o crime. Ele foi preso no dia 8 de março e, de acordo com a Polícia Civil, pode ter agido por motivos de vingança. A investigação aponta que Maicol teria abordado Vitória, sequestrado e assassinado a jovem, possivelmente sozinho. A relação entre os dois é ainda mais perturbadora, já que ele morava no mesmo bairro que Vitória, em Ponunduva, e possuía um comportamento obsessivo em relação a ela, o que foi descrito como “stalker” pelos policiais.

Além disso, uma análise no telefone de Maicol revelou que ele tinha visto uma foto de Vitória postada no ponto de ônibus, logo antes de ela descer para ir para casa. Esse pequeno detalhe levantou ainda mais suspeitas sobre a possível interceptação da jovem pelo suspeito. A polícia também conseguiu apreender o carro de Maicol, que foi encontrado próximo ao local onde Vitória desapareceu. Um fio de cabelo encontrado no veículo está sendo analisado por meio de DNA para confirmar se pertence à vítima.

Outro elemento relevante da investigação foi o depoimento de uma testemunha que afirmou ter visto uma movimentação estranha em frente à casa de Maicol durante a madrugada do dia 27 de fevereiro, coincidindo com o horário em que Vitória estava voltando para casa a pé. O fato de o suspeito morar a cerca de 2 quilômetros de distância da vítima e seu imóvel estar situado a aproximadamente 5 quilômetros do local onde o corpo foi encontrado só reforça a teoria de que o assassinato pode ter ocorrido dentro de um curto espaço de tempo após o desaparecimento da jovem.

Com um cenário tão sombrio e uma série de pistas que indicam a presença de Maicol no caminho de Vitória, a Polícia Civil segue com as investigações. A busca por mais provas e esclarecimentos ainda é intensa, mas o caso continua deixando uma marca profunda na comunidade local, que aguarda por justiça para a jovem vítima de tamanha crueldade.

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