Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025
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Papa Francisco enfrenta desafio para reaprender a falar após internação prolongada

Recuperação do pontífice ainda é incerta, enquanto especialistas apontam dificuldades na retomada de sua rotina
Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images
Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images

O Papa Francisco segue internado há mais de cinco semanas devido a uma infecção respiratória severa, e seu estado de saúde levanta questionamentos sobre sua capacidade de retomar plenamente suas funções no Vaticano. Após um tratamento prolongado com oxigênio de alto fluxo, o pontífice enfrenta agora o desafio de reaprender a falar, uma sequela comum em pacientes submetidos a terapias respiratórias intensivas.

O cardeal Victor Manuel Fernandez, chefe do escritório doutrinário do Vaticano, afirmou que Francisco está melhorando gradualmente, mas ainda precisa passar por um processo de reabilitação vocal e fonoaudiológica. “O papa está indo muito bem, mas o oxigênio de alto fluxo seca tudo. Ele precisa reaprender a falar, mas sua condição física geral é a mesma de antes”, declarou Fernandez durante a apresentação de um novo livro de poesias do pontífice.

Estado de saúde ainda inspira preocupação

O Vaticano divulgou poucos detalhes sobre o real estado de saúde do Papa Francisco desde o início de sua hospitalização, em fevereiro. No único áudio divulgado pelo próprio pontífice, em 6 de março, sua voz parecia fraca e sem fôlego, o que reforçou as especulações sobre sua capacidade de se recuperar completamente.

Nesta sexta-feira (21), um novo boletim médico informou que sua condição permanece estável, com pequenas melhorias na respiração e na mobilidade. A Santa Sé confirmou que o Papa não precisou mais de ventilação mecânica desde a última segunda-feira, mas segue recebendo oxigênio suplementar por meio de uma pequena mangueira sob o nariz na maior parte do tempo.

A evolução de Francisco é acompanhada de perto por uma equipe médica especializada, que ainda não definiu uma data para sua alta hospitalar. “Ele pode retornar, mas os médicos querem ter 100% de certeza, porque ele acredita que com o pouco tempo que lhe resta, ele quer se dedicar inteiramente aos outros, não a si mesmo”, disse Fernandez.

Desafios na reabilitação e futuro no Vaticano

A dificuldade em recuperar plenamente a fala é um dos principais obstáculos para que Francisco volte a comandar as celebrações e compromissos da Igreja Católica com a mesma intensidade de antes. Segundo especialistas, a oxigenoterapia prolongada pode provocar secura extrema das cordas vocais, alteração no tom da voz e fadiga ao falar.

Aos 88 anos, o papa já vinha lidando com outros problemas de saúde nos últimos anos, incluindo dificuldades respiratórias decorrentes de uma pleurisia na juventude, que levou à remoção de parte de um pulmão. Além disso, sua mobilidade tem sido prejudicada por dores crônicas no joelho e problemas na coluna, que o obrigam a usar uma cadeira de rodas com frequência.

Diante desse cenário, surgem questionamentos sobre sua capacidade de continuar liderando a Igreja. Apesar das especulações sobre uma possível renúncia, o cardeal Fernandez afastou essa hipótese. “Eu realmente não acho, não”, afirmou.

Ainda não há uma confirmação oficial sobre quando o Papa Francisco poderá retornar ao Vaticano. Com a Páscoa se aproximando, fiéis ao redor do mundo aguardam para saber se o pontífice conseguirá participar das celebrações da data mais importante do calendário cristão.

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