Mato Grosso do Sul, 19 de abril de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Safra histórica anima o campo e deve bater recorde com mais de 330 milhões de toneladas

Conab aponta crescimento em todas as principais culturas e agricultores comemoram clima favorável e produtividade em alta
Imagem - Sensix/Divulgação
Imagem - Sensix/Divulgação

A nova safra de grãos no Brasil promete ser daquelas para entrar pra história. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, a safra 2024/25 deve alcançar um recorde impressionante de 330,3 milhões de toneladas. É produção que não acaba mais. Esse número representa um crescimento de 10,9% em relação ao ciclo anterior e ainda é 0,6% maior do que o previsto no mês passado. O Brasil, mais uma vez, mostra sua força no campo.

Esse resultado é reflexo direto de dois fatores que jogaram a favor do produtor: o clima foi generoso durante o verão e a área plantada cresceu. De acordo com a Conab, foram 1,7 milhão de hectares a mais em relação à safra passada, totalizando agora 81,7 milhões de hectares.

E tem mais motivo pra sorrir. A produtividade média geral deve subir 8,6%, com uma estimativa de 4.045 quilos por hectare. Esse avanço deve continuar também na segunda safra, já que as perspectivas climáticas seguem positivas.

A grande estrela do campo este ano é a soja, que deve alcançar o maior volume já colhido da história: 167,9 milhões de toneladas. É soja que não acaba mais. Só no Centro-Oeste, principal celeiro da oleaginosa, a produtividade média vai bater recorde. Em Mato Grosso, quase toda a soja já foi colhida, com uma média de 3.897 quilos por hectare. Em Goiás, a produtividade está ainda maior: 4.122 kg/ha. Um verdadeiro espetáculo.

Com a colheita da soja a todo vapor, o plantio do milho segunda safra está praticamente encerrado. A produção total do milho, juntando as três safras do cereal, deve fechar em 124,7 milhões de toneladas, um aumento de 9 milhões em relação ao ciclo anterior. Só na segunda safra, a expectativa é colher 97,9 milhões de toneladas, graças a uma área plantada de 16,9 milhões de hectares e uma produtividade média de 5.794 quilos por hectare.

O consumo interno de milho também subiu. Agora, a previsão é de 87,1 milhões de toneladas. Já as exportações seguem firmes, com projeção de 34 milhões de toneladas. Com isso, os estoques finais devem ficar bem tranquilos, fechando a safra com 7,4 milhões de toneladas estocadas.

Outra cultura que segue forte é o arroz. A colheita já passou da metade nas áreas plantadas, com previsão de produtividade média em alta: 7.061 quilos por hectare. A área cultivada também aumentou, chegando a 1,72 milhão de hectares, e a produção total deve atingir 12,1 milhões de toneladas, um crescimento de 14,7% em relação ao ciclo anterior.

No caso do feijão, a expectativa também é boa. Somando as três safras, a produção deve chegar a 3,3 milhões de toneladas, 2,1% acima da safra passada. A produtividade média está estimada em 1.157 quilos por hectare, com a área plantada se mantendo estável.

O algodão também promete surpreender. Com o plantio encerrado, a área chegou a 2,1 milhões de hectares, 6,9% a mais que no ano anterior. A produção de pluma deve alcançar 3,9 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,1% em relação à última safra.

A única cultura que teve redução na estimativa foi o trigo. A Conab ajustou a previsão para 8,5 milhões de toneladas, diante de fatores climáticos e dados de mercado. O plantio do cereal ainda está no início, e novas atualizações devem ser feitas nos próximos meses.

O campo brasileiro, mais uma vez, mostra sua força e sua capacidade de alimentar o mundo. Com tecnologia, planejamento e trabalho duro, os produtores seguem fazendo história, safra após safra.

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