Durante a sessão ordinária desta quinta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro, fez um discurso empolgado sobre o momento histórico que o Estado vive com a chegada de grandes investimentos privados. A principal pauta foi o lançamento das obras da fábrica de celulose da Arauco, no município de Inocência, que marca um novo capítulo no crescimento industrial da região leste do Estado.
Gerson Claro, que esteve presente na cerimônia de lançamento da pedra fundamental da obra, realizada na última quarta-feira, dia 9, destacou a importância do empreendimento não só para Inocência, mas para toda a economia sul-mato-grossense. O evento contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do governador Eduardo Riedel, além de secretários, senadores e outras lideranças políticas.
“O Estado tem hoje um ritmo de crescimento econômico chinês. A estabilidade institucional, combinada com a segurança jurídica, são fatores determinantes para a atração de um volume de investimentos privados que já passa dos R$ 70 bilhões”, ressaltou o deputado. Segundo ele, a implantação do chamado Vale da Celulose — que já conta com a operação da Suzano em Ribas do Rio Pardo, o início das obras da Arauco e o anúncio da fábrica da Bracell em Bataguassu — é resultado de anos de articulação política e planejamento estratégico por parte de diferentes gestores públicos.
“É comum no ambiente público alguém querer ser ‘o pai da criança’. Estou convencido de que a consolidação do Vale da Celulose foi um sonho da classe política que acreditou no projeto e fez as coisas com responsabilidade, para que os empresários decidissem por Mato Grosso do Sul. O atual governador Eduardo Riedel fez várias visitas, conversou olho no olho para dar garantias da estabilidade institucional. Confirmou investimentos do poder público em rodovias e infraestrutura que vão impactar muita gente”, afirmou Gerson.
O projeto da Arauco prevê um investimento de aproximadamente R$ 30 bilhões apenas na unidade de Inocência. A construção já mobiliza cerca de 3.800 trabalhadores e deve empregar, no pico da obra, até 15 mil pessoas. A indústria será erguida em uma fazenda de 3.500 hectares, com 200 mil hectares de eucalipto já plantados. “Só de cercamento são 20 quilômetros. É um projeto gigantesco que vai mudar a cara da região”, destacou o presidente da Assembleia.
Para Gerson Claro, o desenvolvimento industrial precisa caminhar junto com a responsabilidade social e ambiental. Ele se mostrou otimista com o posicionamento da empresa Arauco, que demonstrou preocupação com os impactos sociais e ambientais do projeto.
“É possível sonhar com um Brasil cada vez melhor. O desenvolvimento traz justiça social, com sustentabilidade, com inclusão, que gera preocupação social. Fiquei muito feliz com a manifestação da empresa, de que não é só produzir celulose, mas ter a preocupação com o meio ambiente, com as pessoas, não só com as que trabalharão no local, mas com o impacto que isso vai gerar na cidade e na região”, concluiu o deputado.
Com o avanço dessas obras e o reforço da infraestrutura estadual, Mato Grosso do Sul se firma como um novo polo industrial do Brasil, atraindo cada vez mais investidores e consolidando seu protagonismo no cenário nacional.
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