A influenciadora digital e musa fitness Gracyanne Barbosa, conhecida por sua rotina intensa de treinos e corpo musculoso, se envolveu em mais uma polêmica que está dando o que falar. Desta vez, o burburinho não tem nada a ver com musculação ou vida amorosa, mas com um suposto diploma de Direito que, segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nunca existiu.
Durante anos, Gracyanne contou em entrevistas, podcasts e até no “BBB 25” que havia cursado e se formado em Direito pela renomada Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Mais do que isso: ela dizia com orgulho que tinha passado em primeiro lugar no vestibular, o que teria sido motivo para sair do Mato Grosso do Sul e recomeçar a vida no Rio de Janeiro. A história foi repetida tantas vezes que acabou virando parte da imagem pública dela. Está até na Wikipédia, com riqueza de detalhes.
Mas tudo desmoronou nesta quinta-feira, 17 de abril, quando um comunicado oficial do Núcleo de Documentação e Memória Arquivística da UFRJ veio a público. O aviso foi colado na entrada do gabinete da direção da faculdade e se espalhou rapidamente entre os alunos e pelas redes sociais. Com o título “Fato ou Fake”, o documento é direto ao ponto: “É fake que Gracyanne Barbosa foi aluna da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ”.
A nota afirma que não existe qualquer registro da influenciadora no SIGA, o sistema acadêmico oficial da instituição. Também não há pasta discente no arquivo nem menção ao nome dela nos diários de aula, entre os anos de 1999 e 2010. Ou seja, nem sinal de matrícula, muito menos de formatura.
A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, os internautas ficaram divididos entre a surpresa, a decepção e o deboche. Muitos lembraram de entrevistas em que a própria Gracyanne dizia com emoção que tinha sido homenageada pelos alunos em 2018, que teriam feito camisetas com sua foto e a apelidado carinhosamente de “Ilustríssima”, colocando-a ao lado de nomes como Clarice Lispector e Jorge Amado, que de fato estudaram na mesma faculdade.
Alguns fãs ainda tentam entender se houve um mal-entendido ou se, de fato, a musa fitness inventou toda essa história. Outros, porém, criticaram duramente a influenciadora, acusando-a de construir uma narrativa falsa para ganhar credibilidade. Afinal, passar em primeiro lugar em uma das faculdades de Direito mais respeitadas do país não é pouca coisa, e esse tipo de informação pode impactar diretamente a forma como o público a enxerga.

Comunicado emitido pelo Núcleo de Documentação e Memória Arquivística da UFRJReprodução
A assessoria de imprensa de Gracyanne Barbosa foi procurada, mas até o momento não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Enquanto isso, cresce a pressão para que ela se manifeste e explique essa suposta contradição. Em tempos de cancelamento relâmpago e vigilância digital, uma mentira descoberta pode custar muito caro.
Essa situação acende um alerta sobre o peso da verdade na vida pública. Personalidades que ganham fama acabam virando referência para milhões de pessoas. E quando a imagem vendida ao público não condiz com a realidade, a confiança vai por água abaixo. Com a era digital em alta, onde tudo pode ser conferido e desmentido em segundos, a autenticidade virou um dos ativos mais valiosos.
Enquanto o mistério da “formatura que não existiu” não é totalmente esclarecido, o nome de Gracyanne Barbosa segue nos trending topics, sendo discutido, analisado e questionado por fãs, haters, jornalistas e curiosos. A pergunta que fica é: por que alguém inventaria algo assim, sabendo que uma hora a verdade pode aparecer?
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