O que parecia coisa de filme de ficção científica está prestes a virar realidade no Brasil. Em um cenário onde o PIX ainda reina como o meio mais popular de pagamento instantâneo do país, uma nova tecnologia começa a chamar atenção e já promete revolucionar o setor: o pagamento por biometria. Durante o Brazilian iGaming Summit, especialistas do setor financeiro e de tecnologia discutiram o avanço dessa nova forma de transação que pode, em breve, tomar o lugar do queridinho dos brasileiros.
O motivo é simples: com a biometria, o processo de pagar se torna muito mais rápido, seguro e prático. Não é preciso abrir aplicativo, digitar senha, esperar autenticação. Você simplesmente encosta o dedo, mostra o rosto ou fala com o aparelho. E pronto: o pagamento está feito. É como se o seu corpo se transformasse na sua carteira digital.
Cesar Garcia, CEO da OneKey Payments, explicou que essa tecnologia elimina etapas desnecessárias no momento da compra. “Estamos apostando nisso como o próximo passo de desenvolvimento para mudar a maneira como o PIX é enxergado. A biometria elimina a fricção na jornada do pagamento, e acredito que, com o tempo, será o meio mais utilizado no Brasil”, destacou.
Enquanto o PIX avança com melhorias como o pagamento recorrente e aumento de segurança, a biometria chega para simplificar ainda mais. Bruno Gonçalves, da OktoBank, reforçou que essa inovação não é só eficiente, mas também muito mais prática. “O consumidor não vai mais precisar abrir vários apps ou depender do sinal da internet para pagar alguma coisa.”
Mas afinal, como funciona o pagamento biométrico?
Tudo começa com o cadastro da sua biometria. Pode ser a sua digital, o seu rosto, a íris do seu olho ou até sua voz. Essa informação é registrada em um sistema seguro e fica associada à sua conta bancária ou carteira digital. A partir daí, quando você for pagar algo, basta fazer a autenticação com seu corpo. Em segundos, o sistema reconhece, valida e autoriza a transação.
Esse tipo de pagamento já está sendo testado em lojas físicas, supermercados, farmácias, transporte público e até aplicativos de transporte e delivery. Em cidades como São Paulo, catracas de metrô e ônibus já estão sendo adaptadas para esse novo sistema, onde o passageiro entra apenas mostrando o rosto.
E tem mais: com a força do Open Finance, que permite o compartilhamento de dados entre instituições financeiras, o pagamento biométrico deve ganhar ainda mais espaço. As transações vão ficar não só mais rápidas, mas também mais seguras, já que a biometria é quase impossível de ser falsificada.
O maior desafio está na proteção desses dados. Como se trata de informações únicas e sensíveis, é fundamental que estejam criptografadas e armazenadas com responsabilidade. Mesmo assim, a aposta dos especialistas é que essa tecnologia se torne o novo padrão no país nos próximos anos.
Imagine você no supermercado. Ao invés de tirar o celular, abrir o app, escanear o QR Code e digitar a senha, você apenas encosta o dedo no leitor da maquininha. Ou em um ônibus lotado, sem precisar de cartão ou dinheiro: a câmera reconhece seu rosto e libera a catraca. É esse o futuro que está chegando.
Com a promessa de acabar com filas, senhas, instabilidades bancárias e trazer mais segurança para o dia a dia, o pagamento por biometria tem tudo para ser a próxima grande revolução financeira no Brasil.
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