Mato Grosso do Sul, 28 de abril de 2025
Campo Grande/MS
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Soja começa a semana em queda em Chicago e mercado sente o peso da pressão financeira

Realização de lucros, queda nas commodities e medo global afetam os preços logo no início da segunda-feira

O mercado da soja começou esta segunda-feira com o pé esquerdo na Bolsa de Chicago. Depois de uma semana passada cheia de ganhos, os preços agora estão caindo, dando aquela realizada nos lucros que muita gente esperava. Perto das 7h10 da manhã, no horário de Brasília, as perdas variavam entre 4,25 e 6,75 pontos. O contrato de maio era negociado a US$ 10,45 por bushel, julho a US$ 10,54, e o setembro, mais pra frente, estava em US$ 10,25.

E não é só a soja que tá sofrendo, não. O dia já começou negativo para praticamente tudo no mundo das commodities. Não importa se é agrícola, energética ou metálica, o tombo é geral. O óleo de soja, por exemplo, desabava mais de 1% na CBOT, puxando o grão para baixo junto. E o trigo também não escapou, caindo forte, com perdas de mais de 1,5%.

O cenário macroeconômico não ajuda em nada. As tensões da guerra comercial seguem pesadas, fazendo investidores fugirem de commodities e correrem para ativos considerados mais seguros. A insegurança toma conta dos mercados e essa dança das cadeiras faz o dólar ganhar força. Logo cedo, o índice dólar subia 0,13%, batendo 99,375 pontos.

No meio desse turbilhão, o mercado ainda precisa ficar de olho nos fundamentos básicos da safra. Na América do Sul, a colheita da safra 2024/25 vai se encerrando, e os olhos já se voltam para os campos dos Estados Unidos. O plantio lá está indo de vento em popa, graças ao clima que tem colaborado com os produtores. Mais tarde, ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) deve divulgar a atualização oficial sobre o avanço do plantio, e essa informação pode mexer ainda mais com os preços.

Enquanto isso, o produtor brasileiro, principalmente quem apostou em guardar a soja esperando melhores preços, observa esse movimento de queda com preocupação. Muitos ainda torcem para que fatores climáticos, problemas logísticos ou alguma surpresa no mercado internacional ajudem a dar um novo fôlego nas cotações.

A expectativa é de um mercado ainda volátil nos próximos dias, com traders de olho em tudo que possa influenciar o humor dos investidores, desde o avanço das tensões geopolíticas até mudanças climáticas repentinas nas principais regiões produtoras.

Assim, a semana começa mostrando que, no mercado de commodities, cada segundo conta e que o produtor rural precisa ter nervos de aço para atravessar as montanhas-russas de preços sem perder o foco no planejamento.

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