Em Brasília, na tarde de 28 de abril, o governo deu a largada para uma nova corrida por vagas no serviço público. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, veio a público anunciar a tão esperada 2ª edição do Concurso Público Nacional Unificado, o famoso CPNU. Dessa vez, serão 3.352 vagas distribuídas em 35 órgãos federais, com promessa de modernidade, inclusão e mais eficiência no processo.
O edital sai em julho e, para quem está de olho nessa oportunidade, é bom já ir preparando os livros: a primeira prova objetiva será no dia 5 de outubro. Quem passar nessa fase ainda enfrenta uma prova discursiva em dezembro. A previsão para a divulgação dos resultados é só em fevereiro de 2026, o que exige paciência dos futuros servidores.
O governo quer dar uma nova cara ao serviço público, que está com muitos funcionários aposentados e cansado. Segundo Esther Dweck, essa contratação em larga escala é essencial para transformar o Estado brasileiro em algo mais democrático, eficiente e, como ela gosta de frisar, verde e digital. A ideia é realizar concursos unificados periodicamente para manter o serviço público renovado e de cara nova.
O novo CPNU vem com algumas inovações importantes. Acabou aquela história de preencher bolinhas com caneta preta. Agora, o cartão-resposta terá código de barras, garantindo mais sigilo e rapidez na correção. Cada caderno de provas será único, ligado diretamente ao candidato, sem mostrar o nome para quem for corrigir.
Outro ponto é o sistema de blocos temáticos. O candidato poderá se inscrever para vários cargos dentro de um mesmo bloco, definindo suas preferências. As provas acontecerão em 228 cidades de todo o país, o que facilita bastante para quem mora fora dos grandes centros.
As vagas são para diversos perfis e níveis de escolaridade. Os principais cargos e vagas imediatas para nível superior são para analista técnico de desenvolvimento socioeconômico, com 250 vagas, e analista técnico de defesa e justiça, também com 250 vagas. Além disso, há oportunidades nos ministérios das Cidades, com 15 vagas, do Desenvolvimento Agrário, com 64 vagas, do Turismo, com 8 vagas, da Integração e Desenvolvimento Regional, com 10 vagas, da Fazenda, com 30 vagas, e da Pesca e Aquicultura, com 33 vagas.
Para inscritos com ensino médio completo, as vagas contemplam instituições como a ANP, com 50 vagas para nível superior e 16 para ensino médio, a Anac, com 70 vagas para médio, a Anatel, com 50 para médio, a ANM, com 80, a ANS, com 20, a Antaq, com 30, a ANTT, com 50 e a Anvisa, com 14, entre outros órgãos importantes.
O cronograma do CPNU já está definido. O edital e o início das inscrições estão previstos para julho de 2025. A prova objetiva acontecerá no dia 5 de outubro de 2025. Quem for habilitado na primeira fase fará a prova discursiva no dia 7 de dezembro de 2025. A divulgação dos resultados finais está marcada para fevereiro de 2026. A convocação para a segunda fase vai respeitar a proporção de nove vezes o número de vagas disponíveis para cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.
A segunda edição do CPNU também traz um reforço em relação ao número de órgãos participantes. Se na primeira edição foram 21 órgãos, agora serão 35 órgãos envolvidos, ampliando bastante as opções e áreas de atuação para os candidatos.
O primeiro CPNU já foi um sucesso em números, mas não escapou de críticas. Em 2024, foram mais de 2 milhões de inscritos para 6.640 vagas em 21 órgãos. Embora o governo tenha comemorado o aumento da diversidade entre os aprovados, com mais negros, indígenas e pessoas com deficiência, muitos participantes relataram falhas, desorganização e atrasos.
Agora, o desafio é corrigir essas falhas e entregar uma seleção à altura das expectativas, principalmente porque desta vez o número de órgãos participantes aumentou de 21 para 35. A pressão é grande e a cobrança também.
Para quem quer entrar no serviço público, o recado é claro: hora de arregaçar as mangas e estudar. A concorrência promete ser pesada, mas as oportunidades são valiosas. Quem for aprovado poderá fazer parte da transformação prometida para o futuro do serviço público brasileiro.
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