Mato Grosso do Sul, 3 de maio de 2025
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Interior de Mato Grosso do Sul surpreende e lidera geração de empregos formais no começo de 2025

Estado fecha o primeiro trimestre com saldo positivo, e cidade de Inocência toma o lugar da Capital como campeã de contratações formais

Mato Grosso do Sul começou 2025 com o pé direito quando o assunto é geração de emprego. De janeiro a março, o estado abriu 12.584 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Em tempos de economia oscilante no cenário nacional, o resultado mostra que o estado segue firme e criando oportunidades em várias áreas, especialmente no interior. O número total de trabalhadores formais no estado agora já passa dos 682 mil.

O saldo de empregos foi positivo em todos os meses do trimestre. Janeiro teve 3.255 novas vagas, fevereiro impressionou com 8.215, e março mesmo em ritmo mais moderado registrou saldo positivo de 1.114 postos. A variação mostra que o mercado está se movimentando de forma constante e equilibrada.

Mas o que realmente chamou a atenção nesse período foi o desempenho das categorias econômicas que mais contrataram. Entre os cinco setores principais, Serviços, Indústria, Construção Civil, Administração Pública e Comércio puxaram a fila da geração de empregos.

O setor de Serviços puxou a fila

O campeão absoluto no trimestre foi o setor de Serviços, responsável por quase metade de todas as novas contratações. Dentro dessa categoria, dois grupos se destacaram:

  • Atividades profissionais, científicas e técnicas: Englobando desde consultorias, empresas de tecnologia e publicidade até design, marketing e arquitetura, essas áreas abriram centenas de vagas, principalmente nas cidades de médio porte como Dourados, Três Lagoas e Campo Grande.
  • Saúde e educação: Hospitais, clínicas, escolas privadas, faculdades e cursos técnicos aumentaram contratações, especialmente nas cidades onde houve expansão de redes de ensino ou abertura de novas unidades de saúde. Essas áreas somaram quase 700 novas vagas no mês de março, com destaque para profissionais de enfermagem, cuidadores, professores e auxiliares administrativos.

Além disso, áreas ligadas ao atendimento ao público e serviços pessoais (como estética, academias, serviços de beleza e recreação) também se destacaram, acompanhando o crescimento do consumo em segmentos específicos.

Indústria e Construção Civil seguem firmes

O setor industrial também teve papel importante no primeiro trimestre. Foram 550 vagas abertas só em março, com destaque para a indústria de alimentos, metalurgia, têxteis e papel e celulose. Três Lagoas, Naviraí e Inocência foram cidades estratégicas nesse avanço, com empresas ampliando operações ou recebendo investimentos.

Já a Construção Civil segue como um termômetro direto da economia. Só em março, foram 453 novas vagas nesse setor. Obras públicas, como escolas, hospitais e asfaltamento de vias, e investimentos privados, como novos empreendimentos imobiliários, movimentaram o setor em Campo Grande, Dourados, Nova Andradina e Paranaíba.

Comércio e agropecuária ficaram para trás

Em contrapartida, o Comércio sofreu retração, com saldo negativo de 466 vagas no mês de março. A explicação pode estar na ressaca do comércio sazonal de fim de ano, quando muitos trabalhadores temporários são dispensados. O setor deve se recuperar com a chegada de novas datas comemorativas nos próximos meses.

Já a Agropecuária, mesmo sendo uma base forte da economia do estado, apresentou uma queda expressiva, com o fechamento de 1.036 postos em março. As oscilações climáticas e os custos de produção podem ter impactado o ritmo das contratações, especialmente nas regiões norte e pantaneira.

Mulheres foram maioria nas novas contratações

Outro dado marcante do trimestre foi a presença feminina no mercado de trabalho. Em março, das 1.114 novas vagas criadas, 1.078 foram ocupadas por mulheres. Isso representa uma ocupação de mais de 96% dos postos por mão de obra feminina, especialmente nos setores de serviços, saúde, educação e comércio.

Inocência toma o protagonismo da Capital

Um dos marcos históricos desse início de ano foi a liderança da cidade de Inocência, no leste de Mato Grosso do Sul, como a maior geradora de empregos formais. Foram 585 vagas criadas, impulsionadas pelo avanço das obras da nova fábrica de celulose do Grupo Arauco.

Campo Grande, tradicionalmente no topo, ficou em segundo lugar com 569 novos postos. Outras cidades que se destacaram foram Dourados (219), Bataguassu (140), Três Lagoas (125), Naviraí (93), Fátima do Sul (70), Rio Verde e Anastácio (64 cada) e Nova Andradina (54).

Esses números mostram que o interior está tomando protagonismo no desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul. Com grandes obras, investimentos privados e capacitação da mão de obra local, muitas cidades estão virando polos de crescimento e esperança para quem busca uma vaga de trabalho.

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