Mato Grosso do Sul, 16 de junho de 2025
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Política social e oportunidade: inclusão pelo trabalho transforma vidas de milhões de brasileiros

Mulheres lideram ocupações de vagas formais entre beneficiários do CadÚnico e Bolsa Família no primeiro quadrimestre de 2025, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e do Caged
Imagem - Marcello Casal
Imagem - Marcello Casal

Aos poucos, o Brasil vai revelando os resultados de uma política social que, além de proteger, também impulsiona. Nos primeiros quatro meses de 2025, cerca de 75% das novas vagas formais de trabalho foram ocupadas por cidadãos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O dado, extraído de um cruzamento entre os registros do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, revela uma guinada importante no perfil da inclusão produtiva no país.

O saldo de empregos com carteira assinada gerados entre janeiro e abril foi de 920.761 vagas. Deste total, 689.378 postos — ou 74,9% — foram preenchidos por brasileiros e brasileiras que constam no CadÚnico, ferramenta que identifica famílias em situação de vulnerabilidade social. E mais do que representar o avanço de uma política pública, esses números também mostram que são as mulheres as grandes protagonistas dessa retomada.

No recorte de gênero, as mulheres representam 56,6% do total de beneficiários do CadÚnico inseridos no mercado de trabalho nesse período, enquanto os homens ocupam 43,4% das vagas. Esse dado é ainda mais expressivo quando se analisa a distribuição geral do saldo de empregos do Caged: os homens somam 54,7% do total de contratações (314.301), e as mulheres, 45,3% (260.179).

Os dados derrubam um estigma histórico: o de que beneficiários de programas sociais não têm disposição ou interesse em trabalhar. Para o secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton, essa estatística reforça o papel estratégico das políticas públicas. “O público do Cadastro Único e do Bolsa Família tem conseguido maior inserção no mercado de trabalho de forma geral no Brasil, sendo prioritário por parte de muitas empresas que, com ações articuladas com o MDS, têm contribuído para a inclusão socioeconômica dos mais vulneráveis”, afirma.

A análise também contempla os beneficiários do Programa Bolsa Família, que se destacam entre os novos contratados. Entre janeiro e abril, 498.716 pessoas inscritas no programa conseguiram emprego formal, o que representa 54,2% do saldo total de contratações no período. Assim como no CadÚnico, a maioria desses trabalhadores também é composta por mulheres elas são 55,2% do total (275.526), e os homens, 44,8% (223.190).

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, vê nos números uma prova concreta do impacto positivo das políticas de proteção social. “Isso desmistifica a ideia de que os beneficiários de programas sociais não têm interesse em trabalhar ou prosperar. Pelo contrário, essas famílias estão buscando sua autonomia, demonstrando compromisso com o trabalho e com a construção de um futuro mais próspero”, declarou.

A estratégia do governo federal tem sido conectar os programas sociais às oportunidades reais de trabalho, integrando o Bolsa Família e o CadÚnico com o setor produtivo por meio de articulações institucionais. Empresas que aderem a esses pactos se comprometem a olhar para a base da pirâmide social com atenção e responsabilidade, facilitando o acesso de pessoas vulneráveis ao emprego formal e à renda digna.

Com essas políticas, o governo Lula sinaliza um novo ciclo, no qual o Estado atua como facilitador da autonomia e da cidadania plena. “Os dados mostram que as pessoas do Bolsa Família e do Cadastro Único estão contribuindo para o crescimento das empresas e para o progresso do Brasil. É o governo Lula chegando junto para melhorar a vida dos brasileiros e brasileiras, com mais proteção social, emprego e renda”, concluiu o ministro.

As estatísticas confirmam que a política social, quando bem planejada e executada, ultrapassa o campo da assistência e se transforma em alavanca para o desenvolvimento. E, nesse novo ciclo, o protagonismo é das mulheres, das famílias mais vulneráveis e de uma sociedade que está sendo reconstruída pela base.

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