Mato Grosso do Sul, 24 de junho de 2025
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Imagens de satélite revelam efeitos devastadores do ataque dos EUA à instalação nuclear de Fordo no Irã

Operação “Midnight Hammer” demonstra poderio militar americano com bombas antibunker sobre planta subterrânea perto de Qom, enquanto respostas políticas e estratégicas se desenham internacionalmente

Em uma operação militar coordenada e cirúngica, aviões americanos bombardearam três instalações nucleares iranianas: Fordo, Natanz e Isfahan. A mais emblemática dessas estruturas é a planta de Fordo, localizada em uma região montanhosa próxima à cidade de Qom, cerca de 96 quilômetros ao sul de Teerã. O local, considerado a joia da coroa do programa nuclear iraniano, é protegido por camadas de rocha e concreto, o que até então o tornava inalcançável por ataques convencionais.

A operação foi autorizada pelo presidente Donald Trump, que declarou ter impedido o Irã de avançar em sua intenção de obter armas nucleares. Imagens de satélite divulgadas pela empresa Maxar Technologies revelaram seis grandes crateras na encosta da montanha onde está instalada Fordo. As depressões foram causadas por munições penetradoras GBU-57A/B, também conhecidas como bombas antibunker. Cada uma delas pesa aproximadamente 13.600 quilos e é capaz de atravessar mais de 18 metros de concreto ou até 60 metros de solo antes de detonar.

De acordo com o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, foram utilizadas 14 bombas MOP entre as 75 armas de precisão guiadas empregadas na operação. Analistas de imagens confirmaram que os seis túneis de entrada de Fordo desapareceram das imagens, o que pode indicar colapsos estruturais após as detonações ou bloqueios preventivos realizados pelos iranianos. A coloração cinza do solo e a ausência de fumaça nas fotos confirmam que os explosivos detonaram em profundidade, e não na superfície, como é característico desse tipo de armamento.

Apesar da força da ofensiva, as autoridades iranianas afirmam que a instalação de Fordo sofreu danos, mas que seu programa nuclear não foi neutralizado. Behrouz Kamalvandi, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, declarou que parte dos materiais mais sensíveis já havia sido transferida antes do ataque, o que minimizou as perdas. A inteligência israelense, por sua vez, estimou que Fordo foi gravemente afetada, ainda que não completamente destruída.

Fordo, segundo relatório do Instituto para o Estudo da Guerra, abriga cerca de 2 mil centrífugas subterrâneas, localizadas a 80 metros de profundidade. Em 2023, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o local era capaz de enriquecer urânio a 60%, sendo que, em alguns casos, amostras chegaram a 83,7% de pureza um nível alarmante, próximo aos 90% necessários para a fabricação de armamento nuclear.

Foto: AFP PHOTO/SATELLITE IMAGE

O ataque a Fordo ocorreu em meio a uma campanha militar desencadeada por Israel contra o Irã, sob a justificativa de que o país persa estava prestes a obter uma bomba atômica. A instalação havia sido poupada dos bombardeios israelenses nos dez dias anteriores à ofensiva americana por estar protegida por formações rochosas de alta densidade.

Paralelamente às repercussões militares, o ataque provocou rebatimentos diplomáticos intensos. A China criticou duramente a ação, classificando-a como irresponsável e desestabilizadora. A Rússia exigiu reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU. O Irã prometeu continuar com seu programa nuclear, reafirmando o caráter pacífico das suas intenções. Em contrapartida, a AIEA garantiu que, até o momento, não detectou aumento nos níveis de radiação após os bombardeios.

Imagens de satélite das instalações de Natanz e Isfahan também foram divulgadas. Em Natanz, duas crateras de grandes proporções surgiram na superfície. Em Isfahan, vários edifícios foram completamente desmoronados. Segundo o Crescente Vermelho iraniano, onze pessoas ficaram feridas, mas não houve confirmação oficial sobre mortes.

As ações norte-americanas demonstram uma mudança tática clara, com uso de tecnologia militar de última geração para atingir alvos subterrâneos considerados antes inalcançáveis. No xadrez geopolítico, o ataque à Fordo sinaliza um endurecimento das estratégias ocidentais frente ao programa nuclear iraniano, cuja continuidade agora entra em um novo capítulo de incertezas e vigilância intensificada.

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