Em uma das apresentações mais emocionantes do SIM Rio 2025, o maior congresso de mastologia do país, o projeto Casa Rosa, idealizado pelo vereador e mastologista Dr. Victor Rocha, ganhou destaque nacional ao mostrar que o acolhimento humanizado aliado à gestão eficiente pode transformar a realidade do Sistema Único de Saúde. A iniciativa, que já realizou mais de 10 mil atendimentos gratuitos em Campo Grande (MS), foi ovacionada por especialistas de todo o Brasil e reconhecida como modelo de política pública replicável.
Durante o painel “Sucesso em movimento”, Dr. Victor Rocha subiu ao palco para relatar os resultados alcançados pela Casa Rosa desde sua criação. A unidade, totalmente voltada ao atendimento da mulher, concentra em um só espaço o acolhimento, os exames, a biópsia e o encaminhamento imediato ao tratamento pelo SUS. Com essa estratégia de diagnóstico ágil e completo, 201 mulheres com câncer de mama já foram diagnosticadas precocemente e iniciaram o tratamento com tempo suficiente para garantir chance real de cura.
Projeto sul-mato-grossense vira símbolo de esperança
A Casa Rosa nasceu do compromisso de uma equipe de voluntários e profissionais da saúde, sob a liderança de Dr. Victor Rocha, que também ocupa cadeira na Câmara Municipal de Campo Grande. Seu ideal era criar um espaço onde mulheres pudessem ser tratadas com respeito, agilidade e cuidado, rompendo com a lógica burocrática que emperra o diagnóstico e, muitas vezes, condena pacientes à morte por demora no tratamento.
“Reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil não é utopia. É possível, e a Casa Rosa prova isso todos os dias. Mas para alcançar esse resultado, é essencial que o poder público invista em prevenção de forma permanente, com mamografia anual a partir dos 40 anos, como já defendem as entidades médicas”, afirmou Dr. Victor em sua fala no congresso.
A apresentação foi recebida com entusiasmo por centenas de mastologistas, enfermeiras, gestores e lideranças da saúde pública de diversas partes do país, que enxergaram na experiência sul-mato-grossense um modelo viável para implantar em suas próprias cidades.

Eficiência, empatia e resultados concretos
O diferencial da Casa Rosa está na junção de três pilares: gestão eficiente, empatia no acolhimento e agilidade nos processos. A paciente chega, passa pela triagem, realiza os exames e, se necessário, já sai com agendamento para biópsia e encaminhamento para o tratamento. Tudo no mesmo local, com suporte técnico especializado e acompanhamento contínuo.
Essa estrutura permite que o tempo entre a primeira suspeita e o início do tratamento seja drasticamente reduzido, muitas vezes para menos de 30 dias. Um contraste brutal com o tempo médio nacional, que pode ultrapassar 90 dias entre consulta e tratamento, prejudicando os resultados terapêuticos e aumentando os custos para o sistema de saúde.
Uma nova lógica para o SUS
Dr. Victor Rocha defendeu, durante o congresso, que a experiência da Casa Rosa não pode permanecer isolada. É necessário criar uma política pública nacional que incentive a implantação de unidades semelhantes em outras cidades, sobretudo em regiões com altos índices de mortalidade por câncer de mama e baixa cobertura de rastreamento.
“A Casa Rosa não é um ponto fora da curva. Ela é o que o SUS pode ser quando é tratado com seriedade e compromisso. Precisamos sair da lógica de que saúde pública é sinônimo de abandono. O SUS pode ser sinônimo de vida, acolhimento e cura”, declarou.
Um legado que cresce a cada dia
Desde sua fundação, a Casa Rosa vem ganhando apoio de parceiros, profissionais voluntários e do próprio poder público, consolidando-se como um equipamento estratégico para a saúde da mulher em Mato Grosso do Sul. Além do atendimento médico, o espaço realiza campanhas educativas, rodas de conversa, palestras e eventos de mobilização para ampliar o alcance da prevenção.
O reconhecimento no SIM Rio 2025 reforça o impacto do projeto e abre portas para que o modelo se espalhe pelo Brasil. O objetivo é claro: salvar vidas, ampliar o acesso à saúde com dignidade e provar que, com planejamento e humanidade, o impossível vira rotina.
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