Mato Grosso do Sul, 3 de julho de 2025
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Operação Narke desarticula estruturas do tráfico e impõe perdas milionárias ao crime organizado no Brasil

Ação coordenada das polícias civis dos 27 estados prende 1.575 pessoas, apreende toneladas de drogas e reforça integração nacional no combate ao narcotráfico

A repressão ao tráfico de drogas no Brasil alcançou um novo patamar de eficácia e integração com a conclusão da Operação Narke 4, que resultou em prejuízo superior a R$ 155 milhões ao crime organizado. Realizada entre os dias 21 e 29 de junho, a ofensiva mobilizou as polícias civis de todas as 27 unidades da Federação, culminando na prisão de 1.575 pessoas e na apreensão de 5,8 toneladas de entorpecentes. Com a execução de 604 mandados de prisão, a operação também recolheu 128 veículos, além de numerário em espécie, documentos e outros bens usados pelas organizações criminosas.

A ação foi coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os dados foram apresentados oficialmente na terça-feira, 1º de julho, reforçando a importância da cooperação interestadual na repressão aos crimes relacionados ao narcotráfico.

A Operação Narke é considerada uma das mais abrangentes e impactantes ações policiais realizadas no país com foco no tráfico de drogas. A atuação simultânea nos estados e no Distrito Federal não apenas desarticulou estruturas criminosas em atividade, como também demonstrou o fortalecimento das redes de inteligência e a eficácia da coordenação nacional. Além das prisões e apreensões, a operação também incinerou 71,2 toneladas de entorpecentes apreendidos em ações anteriores, representando um avanço concreto na eliminação de estoques de drogas em poder do tráfico.

O diretor da Diopi, Rodney da Silva, destacou que a ofensiva vai além da repressão direta, atingindo o coração financeiro das facções criminosas. “Ao combater o tráfico de drogas em todas as suas frentes, atacamos diretamente a principal engrenagem financeira das organizações criminosas, o que repercute de forma significativa na redução de homicídios, furtos, roubos, lavagem de dinheiro, tráfico de armas e outras práticas”, afirmou.

Segundo o diretor, o narcotráfico é hoje o principal vetor de violência urbana no país, pois está intimamente ligado a uma série de crimes que afetam diretamente a vida cotidiana da população, como execuções por encomenda, disputas por território e aliciamento de menores. Ele também alertou para a associação perigosa entre as redes de tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas e munições, ampliando o poder bélico de facções e desafiando o Estado.

A Operação Narke 4 foi planejada para coincidir com o Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, celebrado em 26 de junho. A data foi escolhida para simbolizar o compromisso do Brasil com a luta contra o tráfico e o consumo abusivo de substâncias ilícitas. A mobilização das polícias civis estaduais se deu por meio de suas unidades especializadas no combate ao tráfico e contou com amplo suporte técnico e logístico do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Com o objetivo de sufocar financeiramente as organizações criminosas, a operação apostou no uso de tecnologia de inteligência, cruzamento de dados e atuação de campo estratégica. A partir da consolidação de informações compartilhadas, os mandados foram cumpridos de forma simultânea, gerando desarticulação imediata de núcleos operacionais em diversos estados.

Além disso, a operação reforçou o papel da Rede Nacional de Unidades de Enfrentamento ao Narcotráfico (Renarc), criada pelo Ministério da Justiça para consolidar um modelo de enfrentamento mais eficaz, baseado no planejamento tático conjunto e na execução sincronizada de operações. A Renarc tem atuado como elo entre os estados, permitindo o compartilhamento de dados de inteligência, métodos operacionais e estratégias de atuação.

O saldo da operação é considerado altamente positivo pelas autoridades da segurança pública. Além das prisões, da apreensão de drogas e da destruição de material ilícito, a ofensiva resultou em prisões de lideranças regionais, apreensão de bens de alto valor e desativação de rotas de escoamento de entorpecentes.

A repressão ao narcotráfico, entretanto, não se limita à esfera policial. O governo federal também tem investido em campanhas de conscientização, políticas de prevenção e ampliação da rede de atendimento a dependentes químicos, buscando um enfrentamento mais amplo e estruturado do problema.

Com a Operação Narke 4, o país reafirma o compromisso com o desmantelamento das estruturas do tráfico e com a construção de um modelo de segurança pública que priorize a atuação integrada, a inteligência policial e o combate sistemático às fontes de financiamento do crime.

Resumo dos principais resultados da Operação Narke 4:

  • Pessoas presas: 1.575
  • Toneladas de drogas apreendidas: 5,8
  • Toneladas de drogas incineradas: 71,2
  • Mandados de prisão cumpridos: 604
  • Veículos apreendidos: 128
  • Prejuízo ao crime organizado: R$ 155 milhões
  • Estados participantes: 27 + Distrito Federal

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