Mato Grosso do Sul, 9 de julho de 2025
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Prefeito é suspeito de matar PM após confusão em vaquejada no MA

João Vitor Xavier (PDT) comanda o município de Igarapé Grande (MA), mas o caso aconteceu na cidade de Trizidela do Vale (a 280 km de São Luís); o acusado se apresentou voluntariamente e, por isso, não foi preso em flagrante

O prefeito de uma cidade do interior do Maranhão é suspeito de ter matado um policial militar de folga durante uma vaquejada no último domingo (6). Segundo a Polícia Civil, o político confirmou que é autor dos disparos e disse que agiu em legítima defesa.

João Vitor Xavier (PDT), 27, comanda o município de Igarapé Grande (MA), mas o caso aconteceu na cidade de Trizidela do Vale (a 280 km de São Luís). Segundo relatos de testemunhas, ele teve um desentendimento com o policial militar Geidson Thiago da Silva Dos Santos durante o evento e atirou no agente

A Polícia Civil disse que Xavier se apresentou voluntariamente e, por isso, não foi preso em flagrante. A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão disse que o delegado responsável pelo caso pediu nesta terça (8) à Justiça a prisão do prefeito.

Por meio de nota, a defesa de Xavier disse que os fatos ainda estão em fase inicial de apuração, sendo prematuro qualquer juízo de valor definitivo sobre o caso. Também afirmou que ele tem vida pregressa ilibada, que se apresentou à polícia e que está à disposição da Justiça para contribuir com as investigações.

“Aproveitamos para manifestar a irrestrita confiança nas instituições que estão trabalhando em plena normalidade para elucidação dos fatos, e devem seguir observando o cumprimento das garantias constitucionais da ampla defesa, contraditório e do devido processo legal”, diz trecho da nota.

De acordo com relato de testemunhas, durante a confusão, o prefeito teria pegado a arma e disparado contra o PM, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu.

À reportagem o delegado de Pedreiras Diego Maciel disse que a confusão começou porque o policial pediu ao prefeito que ele reduzisse a luz dos faróis de seu carro, que estariam incomodando as pessoas que assistiam a vaquejada.

O delegado também disse que a arma usada no crime não foi encontrada e que o prefeito não tinha direito ao porte do equipamento.

Segundo ele, a ação foi registrada por meio de câmeras de segurança que já estão à disposição dos investigadores.

“O prefeito foi até o carro, acredito que o policial imaginou que ele fosse embora, mas na verdade ele pegou uma arma, voltou e efetuou vários disparos. A gente consegue ver a dispersão das pessoas no momento do fato”, disse o delegado.

O corpo do policial militar foi sepultado na manhã desta terça-feira, em Pedreiras.

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