Mato Grosso do Sul, 10 de maio de 2025
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Mulher que assassinou Karolzinha no Aero Rancho pede para cumprir pena no estado de São Paulo

A defesa da jovem tenta no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) anular o julgamento, pela morte de Caroline
Nayara Francine Nóbrega  - Foto: Henrique Kawaminami
Nayara Francine Nóbrega - Foto: Henrique Kawaminami

Presa desde o dia 3 de janeiro, Nayara Francine Nobrega dos Santos, de 25 anos, condenada a 12 anos por homicídio em Campo Grande, pediu para ficar em São Paulo. Atualmente recolhida na Penitenciária de Mogi Guaçu, a jovem quer cumprir a pena no estado paulista, onde recentemente teve um casal de gêmeos, que completou 5 meses. Ela já tinha uma filha de 4 anos.

Nayara esteve foragida por sete meses, após ter sido condenada, no dia 30 de maio do ano passado, por matar com quatro tiros Carolina Leandro Souto, conhecida como Karolzinha, em crime ocorrido em agosto de 2020.

A defesa de Nayara pediu à Justiça de MS que a jovem cumpra a pena no presídio de São Paulo para ficar ao lado dos filhos. “Devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem, respeitosamente, perante V. Exa., por seu procurador, pleitear o encaminhamento da guia de recolhimento, para o Deecrim da 4ª RAJ em Campinas (SP), uma vez que a sentenciada nessa unidade se encontra próximo de sua família, conforme comprovante de endereço, bem como pode ficar próximo de seus filhos”, conforme consta no processo. O pedido ainda não foi analisado.

A defesa da jovem tenta no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) anular o julgamento, pela morte de Caroline. O defensor público alega que a jovem atirou contra Carol, provocando a morte dela, porque era ameaçada. O pedido ainda não foi apreciado. Durante o julgamento, a promotora de vendas Vitória da Silva Martins, testemunha de defesa, afirmou ao juiz que Nayara era ameaçada por Karolzinha. Antes de brigarem, as duas eram amigas, mas se desentenderam por causa de roupa.

Um dia antes de o crime acontecer, houve outra confusão numa festa envolvendo as duas. No dia seguinte, Karolzinha foi morta quando estava sentada com as amigas em frente à casa onde morava. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu. Nayara se apresentou à polícia três dias depois, entregou a arma utilizada no crime e nunca havia sido presa.

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