Mato Grosso do Sul, 13 de maio de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

La Niña se aproxima e promete mudanças climáticas drásticas no Brasil

Chuvas intensas, vendavais, granizo e até mesmo a possibilidade de massas de ar polar intensas são apontados como riscos iminentes
Entenda as projeções meteorológicas para a transição de El Niño para La Niña
Entenda as projeções meteorológicas para a transição de El Niño para La Niña

O Brasil se prepara para enfrentar uma série de mudanças climáticas nos próximos meses, com a iminente chegada do fenômeno La Niña. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a transição do atual cenário de El Niño para La Niña deve ocorrer ao longo de 2024, trazendo consigo um período de extremos climáticos. Neste contexto, é crucial entender as características desses fenômenos e como eles influenciam o clima no Brasil.
 

La Niña: Previsões e Impactos no Brasil

A NOAA prevê que os meses de janeiro, fevereiro e março ainda serão afetados pelo El Niño, com uma probabilidade de 100%. Contudo, a transição para a fase de neutralidade está programada para ocorrer entre março e maio, apresentando chances equilibradas entre El Niño e La Niña. A partir de junho, a probabilidade de La Niña aumenta, atingindo cerca de 60% entre julho e setembro.

A meteorologista Estael Sias, da MetSul, destaca em suas projeções a ocorrência de extremos climáticos durante essa transição. Chuvas intensas, vendavais, granizo e até mesmo a possibilidade de massas de ar polar intensas são apontados como riscos iminentes. Climatempo também sustenta a possibilidade de La Niña durante o inverno de 2024, baseando-se no histórico de alternância entre El Niño forte e La Niña.

El Niño e La Niña: Entendendo os Fenômenos

O El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal da água do oceano, resulta na redução da velocidade dos ventos na superfície do Pacífico. Isso gera um aumento na temperatura em algumas regiões e uma diminuição em outras. Por outro lado, a La Niña provoca o resfriamento do Pacífico Equatorial, com ventos mais fortes que o normal, influenciando diretamente a distribuição de chuvas no Brasil.

Durante o El Niño, a região sul e parte do sudeste brasileiro tendem a ficar mais quentes, enquanto outras áreas experimentam uma redução na quantidade de chuva. Já a La Niña traz mais chuvas para as regiões Norte e Nordeste, enquanto o Sul enfrenta estiagem.

À medida que o Brasil se prepara para enfrentar as mudanças climáticas associadas à transição de El Niño para La Niña, é essencial que a população esteja ciente dos possíveis extremos climáticos que podem ocorrer nos próximos meses. O monitoramento constante dos órgãos meteorológicos e a adoção de medidas preventivas se tornam ainda mais relevantes diante desse cenário de transição climática, que promete impactar diversas regiões do país.

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