Mato Grosso do Sul, 10 de maio de 2025
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Polícia Civil procura terceiro envolvido em execução de jovem na Moreninha III

Gabriel foi executado por volta das 21h em frente de casa na Rua Baguari, Vila Moreninha III, em Campo Grande

A DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios e Proteção à Pessoa) procura o terceiro envolvido na execução de Gabriel Jordão Silva, 23 anos. O crime aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2023 e dois já foram presos, Ryan Victório Alencar Silva, conhecido como “Amarelinho”, e Wellington da Silva Bernardo, conhecido como “Tantan”.

Gabriel foi executado por volta das 21h em frente de casa na Rua Baguari, Vila Moreninha III, em Campo Grande. O rapaz foi atingido por quatro tiros e morreu no local. Ryan foi preso no dia seguinte ao crime e confessou o envolvimento. Ele também indicou onde estavam três armas de fogo, uma pistola 9 milímetros e dois revólveres calibre 38.

O rapaz foi indiciado e teve a prisão preventiva decretada. No entanto, durante as investigações, outros dois suspeitos foram apontados de participação na execução. Um deles, Wellington, seria o “chefe” do tráfico na região das Moreninhas e mandou executar Gabriel por estar vendendo drogas na região comandada por ele.

Conforme o relatório, Tantan convocou Ryan e um terceiro envolvido, que ainda não foi identificado, para matar Gabriel. No dia do crime, eles foram até a casa da vítima. Wellington dirigia o veículo Fiat Palio e Amarelinho e o outro suspeito, foi quem levou as armas para a dupla, estavam de passageiros.

Quando chegaram no local, Ryan e o suspeito ainda não identificado desceram do carro e atiraram em Gabriel. A vítima tentou fugir, mas foi alcançado e alvejado pelos disparos. Ele morreu antes de o socorro chegar. Wellington também teve a prisão preventiva decretada, mesmo sem ter sido encontrado e foi preso no dia 14 de junho do ano passado, em Sarandi (PR).

Na ocasião, Tantan estava com um celular e o delegado José Roberto de Oliveira Junior pediu a quebra do sigilo telefônico do suspeito, em janeiro deste ano. De acordo com o responsável pela investigação, o aparelho constitui uma fonte enorme de informações que podem auxiliar no esclarecimento dos fatos.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos autorizou a quebra do sigilo no último dia 31 de janeiro. Na ocasião, o magistrado também retirou o sigilo externo dos autos, por isso, a informação só foi divulgada nesta segunda-feira  (5).

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