Preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul desde o último dia 14 de julho, Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, deve se encrencar ainda mais.
O ex-BBB, que foi sob suspeita de estelionato, pode responder por mais de mil crimes. As acusações incluem estelionato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e contravenção penal relacionada a jogos de azar.
Nego Di atraiu a atenção das autoridades após diversas denúncias: “As pessoas denunciaram que compraram produtos vendidos por ele e nunca os receberam.”
Acusações adicionais contra Nego Di
A Justiça do Rio Grande do Sul decretou a prisão de Nego Di após denúncias de sua participação em um esquema de venda online de produtos. Ele promovia produtos como aparelhos de ar-condicionado e televisores em suas redes sociais, vendidos a preços abaixo do mercado.
Além dos produtos não entregues, Nego Di também teria mentido sobre doações feitas ao Rio Grande do Sul durante um período de chuvas. Ele afirmou ter doado um milhão de reais, mas a quebra de sigilo bancário revelou uma doação de apenas 100 reais.
Nego Di acabou preso preventivamente em Santa Catarina, na manhã de 14 de julho, e levado sob custódia para o Rio Grande do Sul. Em seguida, já à noite, ele rumou para o Palácio da Polícia, sendo transferido para a Penitenciária Estadual de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.
No último dia 16 de julho, a Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de habeas corpus da defesa de Nego Di. Desse modo, ele continuará preso enquanto o processo segue.