Três pessoas foram baleadas em um conjunto de quitinetes na Vila Danúbio Azul, situada na região leste, Matheus da Silva Pereira, de 25 anos, e Paulo Henrique Ramires Pereira, de 31, foram mortos a tiros na noite de ontem em Campo Grande, durante o fim da noite desta segunda-feira (12). O suspeito fugiu.
Conforme apuração inicial feita com relatos de vizinhos para a reportagem, as vítimas estavam no interior de uma casa situada entre a Rua Antônio Teodoro e a Rua Cidade Jardim quando se depararam com o atirador. O homem teria invadido a residência e houve discussão.
Diversos disparos foram ouvidos pelos moradores, que acionaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Duas unidades avançadas de pronto-socorro foram encaminhadas e constataram a morte de dois homens ainda não identificados. Um terceiro baleado foi atingido na região da perna e levado à Santa Casa de Campo Grande.
Além do atendimento médico, quatro viaturas da PM (Polícia Militar) isolaram o local do crime até a chegada da perícia. O BPChoque (Batalhão de Choque) também atendeu a cena do crime a fim de identificar o suposto atirador. A reportagem tentou contato com as forças que atenderam a ocorrência para detalhar a dinâmica, mas foi informada de que a ocorrência ainda estava em andamento.
A quitinete localizada na Vila Danúbio Azul, em Campo Grande, onde dois irmãos foram executados a tiros, na noite desta segunda-feira (12), foi invadida e era usada como boca de fumo, segundo moradores da região. Os vizinhos conversaram, na manhã de terça-feira (13), mas pediram para ter o nome preservado, por medo.
O local é conhecido por ter “entra e sai” de pessoas a todo momento. “Acontece por causa de droga”, diz um morador. “O bairro era seguro, mas desde que essas quitinetes foram invadidas, as coisas ficaram mais perigosas”, completa.
Foto: Henrique Kawaminami
Nenhum morador de uma das quitinetes foi encontrado no local. “As casas aqui são todas mobiliadas. Mas não tem uma alma viva agora, porque sabiam que lotaria de polícia e foram embora”, diz outro morador da região.
O caso segue em investigação e vai ser registrado como homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.
