Mato Grosso do Sul, 10 de maio de 2025
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Polícia Federal desarticula organização criminosa especializada no tráfico de drogas e armas

Outros dois mandados de prisão tinham como alvos moradores em Campo Grande. Um deles foi preso e o outro conseguiu fugir.
Policiais federais em frente a um dos endereços onde foram cumpridos mandados, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)
Policiais federais em frente a um dos endereços onde foram cumpridos mandados, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)

Dois empresários de Mato Grosso do Sul estão entre os presos na Operação Carbón Blanco, deflagrada nesta quinta-feira (12) pela Polícia Federal contra organização que enviava cocaína e armas em cargas de carvão vegetal da fronteira com o Paraguai para grandes centros brasileiros. Segundo a PF, as empresas são de fachada.

Alessandro Calonego da Silva aparece como dono de empresa de comércio de alimentos localizada em Campo Grande e de uma empresa de comércio de carvão no Parque das Aroeiras, em Ponta Porã.

Considerado um dos principais chefes da organização e com antecedentes por tráfico de drogas no Rio Grande do Sul, Calonego foi preso em Ponta Porã. Ele também é dono de casa de alto padrão no Residencial Alphaville, em Campo Grande, onde a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão, hoje de manhã.

Outro preso hoje é Wagner Freitas Martins, dono de um lava-rápido e garagem de venda de veículos seminovos na Avenida Brasil, centro de Ponta Porã. No estabelecimento, a PF apreendeu uma caminhonete RAM, um Porsche Cayenne e R$ 24 mil em espécie.

Viatura da PF em casa no Residencial Alphaville, em Campo Grande, onde foi cumprido mandado 

Outros dois mandados de prisão tinham como alvos moradores em Campo Grande. Um deles foi preso e o outro conseguiu fugir. Os nomes desses envolvidos não foram revelados. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Camapuã, Birigui (SP) e São Paulo (SP).

De acordo com a PF, as investigações começaram em janeiro deste ano, após apreensão de 1.500 quilos de cocaína escondidos em carga de carvão, em Araçatuba (SP). A PF descobriu que a organização criminosa enviava carregamentos de cocaína e armas ilegais para grandes centros brasileiros em cargas de carvão.

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