Mato Grosso do Sul, 17 de abril de 2025
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Água Limpa, Saúde Garantida: Mato Grosso do Sul faz monitoramento rigoroso da qualidade da água potável

Com testes constantes e apoio nacional, estado garante segurança da água que chega nas torneiras da população dos 79 municípios

A água que chega até a casa do sul-mato-grossense não é apenas um recurso essencial, mas também motivo de atenção e cuidado constante. Por trás de cada gole ou banho refrescante, existe um trabalho rigoroso de monitoramento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul. Através do Programa Vigiágua, o estado garante que a água consumida esteja dentro dos padrões de segurança exigidos por lei.

Esse acompanhamento acontece de forma contínua, seguindo à risca as normas federais estabelecidas pela Portaria de Consolidação GM/MS nº 5/2017, atualizada pela Portaria GM/MS nº 888/2021. As análises são minuciosas e levam em conta uma variedade de parâmetros como coliformes totais, Escherichia coli, turbidez, cloro residual livre, flúor e resíduos químicos, incluindo agrotóxicos.

O Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul, conhecido como Lacen-MS, tem papel fundamental nesse processo. É ele que fornece os kits de coleta, registra os dados no sistema e garante que tudo seja feito com biossegurança. Já as amostras colhidas viajam até o Rio de Janeiro, onde são analisadas pelo Cesteh/Fiocruz, uma das maiores referências nacionais quando o assunto é detecção de agrotóxicos na água.

Segundo Luiz Demarchi, diretor do Lacen-MS, todo esse processo é feito com acompanhamento técnico local, mesmo quando a análise é feita fora do estado. “O envio das amostras não atrasa e nem atrapalha o trabalho de vigilância. Continuamos atentos, acompanhando tudo de perto”, destaca.

Esse cuidado tem mostrado resultados. De 2019 até 2025, foram analisadas 1.958 amostras de água em Mato Grosso do Sul. Em 2020, a coleta foi interrompida por conta da pandemia de Covid-19, mas voltou com intensidade nos anos seguintes. Em 2021 foram 455 amostras, em 2022 subiu para 593, em 2023 foram 281, em 2024 chegaram a 390, e já foram coletadas 94 amostras só nos primeiros meses de 2025.

De acordo com Tatiane Nantes, gerente de Bromatologia e Química do Lacen-MS, os resultados têm sido positivos. “Todas as amostras estão dentro do que é permitido pela legislação. Não foi identificado nenhum caso com níveis acima do limite para consumo seguro”, explica.

A gerente de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano da SES, Gabriela Conzolino, também reforça a importância desse trabalho para prevenir riscos à saúde. “Esse monitoramento é essencial para saber se a água consumida pode oferecer algum perigo. Com isso, conseguimos agir antes de qualquer problema”, diz.

E para tornar tudo ainda mais transparente, a SES está desenvolvendo um Painel de Transparência. A ideia é permitir que qualquer pessoa possa acessar os dados atualizados sobre a qualidade da água no estado. “Vai ser uma ferramenta importante, de fácil acesso para que o cidadão acompanhe como anda a qualidade da água que chega até ele”, afirma Gabriela.

Esse cuidado mostra o compromisso do estado com a saúde pública. Garantir que a água esteja livre de contaminações é uma forma direta de proteger a vida das pessoas. Em tempos em que a confiança nas instituições é cada vez mais necessária, ações como essa reforçam o papel fundamental da vigilância ambiental em saúde.

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