Com a cerimônia do Oscar batendo à porta, “Ainda estou aqui”, longa-metragem de Walter Salles, ganha um novo impulso na campanha internacional. O filme, que já conquistou os corações do público e crítica no Brasil, agora aparece com um cartaz renovado, ainda mais focado na brilhante performance de Fernanda Torres, após sua recente indicação ao Oscar de Melhor Atriz e sua vitória no Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama. A mudança no cartaz é um reflexo da crescente visibilidade que o filme e sua protagonista têm ganhado no cenário internacional.
A imagem que agora ocupa as plataformas de divulgação traz Fernanda Torres dentro de um carro, com um olhar expressivo que transmite o peso do drama de seu personagem, Eunice Paiva. Sem dar spoilers, a cena captura um dos momentos de tensão do filme, quando Eunice se dirige, com uma das filhas, para o Doi-CodiI, simbolizando o ponto de virada na história e a luta de uma mulher contra um sistema opressor. A imagem reflete a complexidade emocional e a carga dramática da trama que vem cativando tanto os brasileiros quanto o público internacional.
O cartaz, publicado pela Sony Pictures Classics – divisão da Sony Entertainment que cuida da distribuição de filmes em mercados internacionais – também celebra a mais recente onda de reconhecimento que o filme tem recebido. Em setembro de 2024, “Ainda estou aqui” foi premiado no Festival de Veneza com o troféu de Melhor Roteiro, e a mudança no cartaz é, de certa forma, um reflexo da nova fase da produção. A foto original, que exibia a família Paiva reunida, foi substituída por uma imagem imponente de Fernanda Torres, destacando sua atuação visceral e imersiva.

A campanha de “Ainda estou aqui” no mercado internacional começou com um enfoque tímido, com o filme aparecendo abaixo de outros grandes títulos em sites de distribuidoras. Quando ainda não haviam os prêmios e as nomeações, o filme figurava em um espaço secundário, por exemplo, logo atrás de “The Room Next Door”, filme de Pedro Almodóvar estrelado por Tilda Swinton, que não obteve qualquer indicação ao Oscar. No entanto, após a confirmação das nomeações, incluindo a tão esperada indicação ao Oscar de Fernanda Torres, a divulgação do longa sofreu um giro estratégico que agora o coloca no centro das atenções.
A história de Eunice Paiva, uma mulher corajosa e determinada que se vê envolvida no contexto político do Brasil nos anos de ditadura militar, encontrou eco em diversos festivais internacionais, e o Oscar de 2025 parece ser o próximo passo de um filme que já conquistou a crítica. Em apenas uma semana de exibição nos Estados Unidos, “Ainda estou aqui” tem lotado as poucas salas em que está sendo exibido, mostrando que, mais do que nunca, o cinema brasileiro tem espaço e voz no cenário internacional.
Com o Oscar se aproximando e a atenção global se voltando para as produções cinematográficas de todo o mundo, “Ainda estou aqui” representa não só uma história importante e comovente, mas também um marco para o cinema brasileiro, evidenciado pela presença de Fernanda Torres no centro da narrativa e no coração do cartaz renovado. A jornada da atriz e de sua personagem, que reverbera o poder e a força de tantas mulheres silenciadas pela história, continua a emocionar e a inspirar platéias ao redor do mundo.
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