Mato Grosso do Sul, 1 de julho de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Alexandre Padilha apresenta avanços estruturais na saúde e projeta novo legado para o Brasil durante a COP30

Ministro destaca expansão do Mais Médicos, vacinação em massa, investimentos no SAMU e proposta de adaptação climática como eixos de transformação do SUS e da política pública de saúde
Imagem - Marcelo Camargo
Imagem - Marcelo Camargo

O Brasil vive uma reconfiguração profunda em sua política de saúde pública. À frente do Ministério da Saúde, Alexandre Padilha tem conduzido um pacote de medidas estruturantes que não apenas resgatam programas estratégicos como o Mais Médicos, mas também introduzem ações inéditas em resposta a emergências climáticas, tragédias ambientais e às crescentes desigualdades regionais.

Durante entrevista no programa “Bom dia, ministro”, Padilha apresentou os resultados já concretizados e os próximos passos do governo federal no setor. Entre os pontos centrais estão a ampliação do programa Mais Médicos, o reforço da vacinação em massa, a expansão do atendimento do SAMU 192, a criação de centros de especialidades médicas e o inédito plano de adaptação do sistema de saúde às mudanças climáticas, a ser apresentado na COP30.

A retomada do Mais Médicos, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido uma das maiores ações de interiorização do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). O número de médicos em atividade subiu de cerca de 13 mil para mais de 24 mil, com meta de alcançar 28 mil profissionais até o fim do ano. Eles não apenas atuam na atenção básica, como também cumprem papel crucial no encaminhamento de pacientes para especialistas, no escopo do programa Agora Tem Especialistas.

Em paralelo, o governo federal tem investido na formação de médicos especializados com foco nos vazios assistenciais. Estão previstas 3 mil novas vagas de residência e 500 para provimento imediato no SUS, priorizando regiões mais carentes. Para Padilha, o médico generalista bem preparado, com capacidade de escuta e encaminhamento qualificado, é a pedra angular de um sistema mais ágil e resolutivo.

Na área da imunização, o Ministério da Saúde mobilizou uma grande ofensiva contra doenças infecciosas. A vacinação contra a gripe foi universalizada nas Unidades Básicas de Saúde, e ações como o Dia D Nacional, em 10 de maio, resultaram na mobilização de mais de 1,5 milhão de brasileiros em um único dia. O governo também prepara nova etapa de combate à dengue, com ampliação da vacinação entre adolescentes e intensificação das ações de controle do mosquito vetor.

Outra frente decisiva é o fortalecimento do atendimento de urgência e emergência. O SAMU 192, negligenciado por anos, voltou a ser ampliado. Até agora, 2.223 ambulâncias já foram entregues e a meta é atingir 2.300 até 2026. Municípios que nunca contaram com esse tipo de veículo passaram a ter acesso ao serviço, inclusive por meio de atendimento fluvial em regiões da Amazônia, do Centro-Oeste e do Nordeste. A iniciativa já beneficia 6,1 milhões de brasileiros que antes viviam à margem do acesso rápido à urgência médica.

Durante a COP30, o Brasil apresentará pela primeira vez um plano nacional de adaptação dos sistemas de saúde aos impactos das mudanças climáticas. A proposta prevê a reforma de unidades de saúde, fortalecimento da vigilância e capacitação para resposta a desastres ambientais. Padilha destacou que eventos extremos, como as enchentes no Rio Grande do Sul, demonstram a urgência dessa nova abordagem. Doenças transmitidas por vetores, como dengue e malária, também tendem a aumentar com o aquecimento global.

Nesse mesmo contexto, o ministério também articula ações específicas para as regiões atingidas pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana. Está prevista a construção do Hospital Universitário da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), além de outras 60 unidades de atendimento, incluindo UBSs, CAPS, policlínicas e unidades odontológicas móveis. Haverá ainda o reforço das equipes do SAMU e a instalação de laboratórios de monitoramento ambiental.

Padilha anunciou que R$ 400 milhões serão investidos nessas estruturas ainda em 2025, com foco também em saúde mental, diante do trauma social deixado pelo maior desastre ambiental da história do Brasil. Serão erguidos ao menos 14 novos CAPS, três centros especializados em doenças causadas por substâncias químicas e uma ampla rede de acompanhamento dos impactos crônicos.

A realização da COP30 em Belém, em novembro, servirá como palco para consolidar o “Dia da Saúde”, uma data voltada ao debate internacional sobre os efeitos da mudança do clima na saúde pública. O Brasil buscará liderar a construção de um pacto global que reconheça a interdependência entre justiça ambiental e equidade sanitária.

A atuação de Alexandre Padilha, marcada por pragmatismo, ciência e compromisso social, recoloca o Ministério da Saúde como protagonista de um novo modelo de desenvolvimento, em que saúde pública, sustentabilidade e inclusão social caminham juntos. O país, que foi símbolo de dor na pandemia, começa a reencontrar sua vocação como referência mundial em saúde coletiva.

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