Mato Grosso do Sul, 4 de junho de 2025
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Ana Hickmann solicita prisão do ex-marido Alexandre Correa por inadimplência de pensão alimentícia

Apresentadora alega que empresário descumpre pagamentos, enquanto defesa sustenta falta de recursos após afastamento das empresas
Ana Hickmann e Alexandre Correa — Foto: Reprodução/Instagram
Ana Hickmann e Alexandre Correa — Foto: Reprodução/Instagram

Ana Hickmann, renomada apresentadora de 44 anos, protagoniza mais um capítulo judicial conturbado ao ingressar com um pedido de prisão do ex-marido, o empresário Alexandre Correa, de 52 anos, por inadimplência no pagamento da pensão alimentícia do filho de 11 anos que tiveram durante o casamento. A medida foi protocolada no último dia 20 de maio e confirmada nesta segunda-feira, 26 de maio, intensificando a já longa lista de episódios polêmicos que envolvem o ex-casal desde a separação.

A alegação principal de Ana Hickmann, formalizada através de sua equipe jurídica, é de que Alexandre Correa não tem honrado com os pagamentos estipulados judicialmente para o sustento do filho. Segundo informações apuradas, a apresentadora aponta que, mesmo estando afastado da gestão das empresas que construiu com ela, Alexandre continua atuando em diferentes frentes profissionais, obtendo rendimentos com palestras, propagandas e participações em podcasts. Ainda assim, segundo Ana, ele não teria cumprido a obrigação legal, forçando-a a arcar sozinha com todas as despesas do filho.

O pedido de prisão civil se sustenta na possibilidade legal prevista no ordenamento jurídico brasileiro, que admite a detenção do devedor de pensão alimentícia por até 90 dias, caso haja o atraso no pagamento de pelo menos três parcelas.

No entanto, a defesa de Alexandre Correa, comandada pelo advogado Bruno Ferullo, apresentou uma versão diferente dos fatos. Segundo ele, o empresário enfrenta uma grave crise financeira e emocional, resultado direto do bloqueio de seus bens, contas bancárias e receitas empresariais, bem como do impedimento de atuar nas empresas das quais foi sócio por quase 25 anos. A defesa reforça que Alexandre aguarda o pagamento da pensão compensatória no valor de R$ 75 mil, determinada pela Justiça, como forma de assegurar sua subsistência após o afastamento forçado das empresas.

Ainda conforme o advogado, Alexandre estaria há 585 dias sem qualquer acesso às atividades empresariais que desempenhou ao longo de sua trajetória profissional. O bloqueio patrimonial, decretado em meio às denúncias de violência doméstica feitas por Ana Hickmann em 2023, acabou por paralisar sua capacidade de gerar recursos. Além disso, Ferullo enfatizou que, desde a formalização das acusações, não houve qualquer comprovação criminal contra seu cliente.

A separação de Ana Hickmann e Alexandre Correa, anunciada oficialmente em novembro de 2023, rapidamente deixou de ser um processo privado para se transformar em um espetáculo midiático de grande repercussão nacional. O estopim para o rompimento foi a denúncia de violência doméstica apresentada por Ana, que alegou ter sido vítima de agressões físicas e psicológicas durante anos de relacionamento. O episódio mais emblemático, segundo a apresentadora, ocorreu em novembro de 2023, quando Alexandre a teria agredido fisicamente na residência do casal, episódio que culminou na decisão de se separar definitivamente.

Desde então, o ex-casal passou a protagonizar uma intensa disputa judicial, que envolve, além das acusações criminais, questões patrimoniais milionárias e a guarda e sustento do filho. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou, em janeiro deste ano, que Ana Hickmann pagasse a Alexandre Correa uma pensão compensatória no valor de R$ 15 mil mensais, em caráter provisório, até que a situação financeira e jurídica do ex-marido seja definitivamente esclarecida.

Na decisão, a juíza ressaltou que Alexandre foi afastado das empresas nas quais figurava como sócio juntamente com Ana, e que sua atuação profissional foi severamente impactada. Ainda que Alexandre tenha direito à pensão compensatória, a magistrada deixou claro que ele não está isento da obrigação de pagar a pensão alimentícia ao filho, fixada em R$ 4,5 mil mensais.

Em contrapartida, Ana Hickmann argumenta que, mesmo diante da decisão judicial, Alexandre não teria demonstrado qualquer esforço concreto para honrar seus compromissos financeiros com o filho, e que, apesar das dificuldades financeiras alegadas, ele continua explorando sua imagem pessoal para gerar rendimentos. A apresentadora também manifestou, por meio de sua assessoria, preocupação com a exposição pública do filho, que tem sido afetado pelo prolongamento do conflito entre os pais.

As polêmicas não se limitam ao campo judicial. Desde o início da crise conjugal, Alexandre Correa passou a contestar publicamente as acusações de violência doméstica, acusando Ana de tentar destruí-lo emocionalmente e profissionalmente. Em entrevistas, ele reiterou sua inocência e denunciou o que chamou de “perseguição midiática” e “tentativa de linchamento moral”. Por outro lado, Ana Hickmann, em diversos pronunciamentos, sustentou que sua decisão de expor os episódios de violência teve como objetivo romper o ciclo de abuso e encorajar outras mulheres a denunciarem agressões.

Além disso, o processo judicial sobre a partilha de bens entre o ex-casal ainda se arrasta na Justiça. Estima-se que o patrimônio envolvido ultrapasse a casa dos milhões de reais, incluindo imóveis, empresas e marcas associadas à apresentadora, que se consolidou como empresária do ramo de moda, beleza e decoração.

Atualmente, Ana Hickmann está casada com o chef de cozinha Edu Guedes, de 50 anos, e tenta seguir com sua vida pessoal e profissional, conciliando as atividades de apresentadora e empresária com a maternidade. Alexandre Correa, por sua vez, segue afastado do meio empresarial e centrado em sua defesa judicial e na tentativa de restabelecer sua imagem pública e estabilidade financeira.

O caso permanece em tramitação e continuará sendo acompanhado de perto pela opinião pública, dada a notoriedade das partes envolvidas e o impacto social das temáticas abordadas, como violência doméstica, responsabilidade parental e os limites da exposição midiática na vida privada.

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