Mato Grosso do Sul, 2 de julho de 2025
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Autópsia no Rio de Janeiro será realizada para esclarecer a morte de Juliana Marins

Família solicita novos exames para esclarecer circunstâncias da morte da brasileira na Indonésia
Imagem - ajulianamarins/Instagram
Imagem - ajulianamarins/Instagram

Uma nova autópsia será realizada no corpo de Juliana Marins assim que ele chegar ao Brasil, conforme informou a Advocacia Geral da União (AGU). O exame será feito no Rio de Janeiro, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União (DPU), a partir da solicitação da família da jovem brasileira. A medida tem por objetivo esclarecer dúvidas que permanecem sobre as causas e o momento exato da morte de Juliana, que faleceu durante uma trilha na Indonésia.

O falecimento de Juliana Marins ocorreu em circunstâncias ainda cercadas de incertezas e comoção. A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta baseou-se na autópsia realizada pelas autoridades indonésias, a qual indicou que a morte teria sido provocada por hemorragia causada por trauma contundente. No entanto, o documento não forneceu informações conclusivas sobre o exato momento em que Juliana veio a falecer, o que motivou a família a requerer uma nova perícia no Brasil.

Nesta tarde, representantes da AGU, da DPU e do estado do Rio de Janeiro estiveram reunidos na 7ª Vara Federal de Niterói, que conduz a demanda judicial relacionada ao caso, para alinhar os próximos passos do processo que levará à realização da nova autópsia. A expectativa é de que o procedimento esclareça as circunstâncias da morte, oferecendo um laudo mais detalhado e confiável, o que é essencial para a família da vítima.

O traslado do corpo de Juliana Marins está em andamento. A companhia aérea Emirates, responsável pelo transporte, informou que o avião que carrega o corpo da brasileira tem pouso previsto para as 17h15 no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Após a chegada ao Brasil, o corpo será levado para o Rio de Janeiro, onde será realizada a nova perícia.

O acidente que culminou na morte de Juliana ocorreu durante uma caminhada na cratera do Monte Rinjani, um vulcão ativo na Indonésia, conhecido por sua beleza natural, mas também por suas trilhas desafiadoras. Na manhã de sábado, 21 de junho, Juliana caiu durante a trilha. O socorro imediato foi dificultado pela geografia e pelas condições do local. Somente na segunda-feira, 23 de junho, as equipes de resgate conseguiram localizá-la com o auxílio de um drone térmico, tecnologia que permite detectar fontes de calor em ambientes de difícil acesso. Naquele momento, Juliana ainda estava viva.

O contato físico e a retirada do corpo, no entanto, só puderam ser realizados no dia seguinte, 24 de junho, quando os socorristas finalmente chegaram até ela. Infelizmente, Juliana já havia falecido. A operação de remoção do corpo para a base aconteceu somente no dia 25, devido às condições e complexidades da região.

A história trágica de Juliana Marins vem sensibilizando não apenas sua família e amigos, mas também a comunidade brasileira que acompanha os desdobramentos do caso. A nova autópsia, aguardada com expectativa, representa um passo importante para a busca por respostas claras, que possam levar ao conforto e à justiça para os entes queridos da vítima.

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