Mato Grosso do Sul, 26 de junho de 2025
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Bacanal de Doria provoca climão no SBT e ex-governador abandona gravação em crise histórica

Ex-prefeito e empresário João Doria reage com indignação a perguntas polêmicas e acusa programa de “tribunal de inquisição” em episódio que promete gerar forte repercussão

Em um episódio marcado por tensão e constrangimento, o empresário, apresentador e ex-governador de São Paulo João Doria protagonizou um verdadeiro climão nos bastidores do SBT na manhã da última quarta-feira, 25 de maio. Convidado do programa “No Alvo” atração inédita que ainda não estreou oficialmente Doria se revoltou com o teor das perguntas feitas pela produção e optou por abandonar a gravação em meio a uma crise que pode afetar a reputação da emissora e do próprio político.

O episódio ganhou contornos dramáticos quando o ex-governador foi questionado sobre sua suposta participação em uma orgia que teria ocorrido em 2018, durante sua campanha ao governo paulista. Doria, visivelmente irritado, considerou a indagação “inconveniente” e “de mau gosto”, especialmente pelo fato de ter sido questionado sobre um vídeo erótico envolvendo sua imagem e, ainda, sua esposa, situação que o político classificou como “desrespeitosa e desleal”.

Segundo relatos do colunista Flávio Ricco, a produção do programa tentou em vão contornar o clima tenso no estúdio. O episódio se soma a uma série de participações já gravadas por nomes polêmicos da televisão brasileira, como João Kleber, Geraldo Luís, Andressa Urach, Leo Dias e Márcia Goldschmidt. Apesar disso, o “No Alvo” ainda não tem data confirmada para estrear, o que adiciona uma aura de suspense e polêmica ao projeto.

Em nota oficial ao jornalista Flávio Ricco, João Doria deixou claro que aceitou o convite para participar do programa por respeito à história do SBT, emissora criada por Silvio Santos. Contudo, classificou o formato como um verdadeiro “tribunal de inquisição”, capaz de promover humilhações públicas sob a máscara de entrevista.

Ao jornal Folha de S.Paulo, Doria relatou o grau de desconforto vivido durante as gravações. “Foi o maior constrangimento pelo qual já passei na vida. Foi horrível. Eu já estava incomodado desde o início e na oitava pergunta me questionaram sobre um vídeo erótico do qual eu teria participado e qual era a opinião da minha esposa”, declarou o ex-governador. Para ele, envolver a esposa na questão foi um “ato de extremo mau gosto”.

A controvérsia sobre o vídeo que desencadeou a crise remonta a março de 2022, quando a Polícia Federal divulgou um laudo indicando que não foram encontrados sinais de adulteração nas imagens analisadas, embora tenha ressaltado a baixa qualidade do material. Na época, Doria denunciou que o vídeo teria sido divulgado com o único intuito de manchar sua honra e que laudos independentes haviam comprovado a falsidade das imagens. “Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária”, afirmou.

O episódio expõe não só as tensões que cercam a figura pública de João Doria, mas também levanta questionamentos sobre os limites da televisão em tratar temas delicados e o uso de formatos sensacionalistas para atrair audiência. Em tempos de disputas políticas acirradas, o confronto entre o ex-governador e a produção do SBT promete render capítulos adicionais, seja nas redes sociais ou nos bastidores do mercado audiovisual.

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