Nesta quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025, uma importante prisão foi realizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Marcelo Rogério Gnoato, mais conhecido no submundo do crime como “Alemão”, foi capturado pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em Salto Del Guairá, uma cidade paraguaia vizinha a Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. Considerado um dos criminosos mais perigosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), “Alemão” era procurado por diversos crimes, incluindo homicídios e tráfico de drogas, e estava foragido do sistema penitenciário do Paraná.
A prisão aconteceu em uma propriedade localizada no Bairro San Jorge, distante 3 km do centro de Salto Del Guairá. O local onde ele estava escondido foi monitorado por meses até que as autoridades conseguiram encontrar Gnoato. O bandido, de 37 anos, tem uma extensa ficha criminal, sendo um dos principais coordenadores das atividades criminosas do PCC na região de Salto Del Guairá, um dos polos comerciais mais importantes da fronteira.
Dentro da casa onde o bandido foi localizado, a Senad apreendeu diversos materiais que indicam a ligação de “Alemão” com o crime organizado. Entre os objetos estavam celulares, rádio comunicador, balança de precisão, um notebook, uma escopeta calibre 12, um revólver calibre 22 e munições, itens usados frequentemente pelos membros da facção para realizar seus crimes.
Além do material apreendido, o que mais chamou a atenção das autoridades foram as tatuagens de “Alemão”. Em seu corpo, ele ostentava símbolos que são bem conhecidos entre os criminosos e que indicam seu papel no PCC. Duas tatuagens de palhaço, comuns entre os assassinos de policiais, e um desenho de um diabo em chamas, localizado na sua perna direita, indicam que ele ocupava uma posição de liderança dentro da facção. Segundo informações da Senad, apenas os membros mais graduados do PCC possuem essa tatuagem, o que revela a importância de “Alemão” no esquema criminoso.

Após a captura, Marcelo Rogério Gnoato foi levado para a sede regional da Senad, em Salto Del Guairá, e a expectativa é que ele seja entregue à Polícia Federal brasileira em breve. A prisão de “Alemão” é vista como um grande golpe no combate ao crime organizado na região de fronteira, onde a violência e o tráfico de drogas têm sido desafios constantes para as autoridades.
Com sua prisão, as forças de segurança de ambos os países, Brasil e Paraguai, demonstram que estão intensificando suas ações conjuntas no combate às facções criminosas que operam na região, principalmente o PCC, que tem forte presença na fronteira e é responsável por diversas ações violentas no Brasil e no exterior.
A prisão de Gnoato, além de representar um avanço nas investigações sobre o PCC, é também um alerta para o fortalecimento das ações de segurança em áreas estratégicas, como a fronteira entre Brasil e Paraguai. A colaboração entre as forças policiais e as agências de segurança de ambos os países tem se mostrado cada vez mais essencial para combater o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas que afetam a segurança pública e o bem-estar da população.
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