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Mato Grosso do Sul, 7 de outubro de 2024
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Bandido tenta assaltar motorista de aplicativo e é morto em confronto com a Polícia Militar no Jardim Centro Oeste

O rapaz que entrou na casa, posteriormente identificado como Everton, tirou uma arma da cintura e disparou contra o policial, que se escondeu
Casa onde o suspeito se escondeu e marca de sangue no chão. (Foto: Henrique Kawaminami)
Casa onde o suspeito se escondeu e marca de sangue no chão. (Foto: Henrique Kawaminami)

Everton Pedro Castro, de 34 anos, morreu ao trocar tiros com policiais militares, na madrugada desta quinta-feira (16), no Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, local conhecido como invasão da Homex. Momentos antes, Everton e o comparsa tentaram roubar um motorista de aplicativo, que conseguiu escapar.

Conforme as informações que constam em boletim de ocorrência, o motorista foi chamado para uma corrida na Rua Itapevi, mas quando chegou no local percebeu que havia dois homens e um tirou algo da cintura. Antes mesmo de parar, o motorista deixou o local e acionou a PM.

Os militares passaram a fazer diligências e quando chegaram na Itapevi, encontraram dois homens suspeitos. Eles aceleraram o passo até a Rua Seringueiras, quando começaram a correr, sendo que um entrou em um corredor e o outro dentro de um imóvel. Os policiais desembarcaram da viatura e foram atrás dos suspeitos.

O rapaz que entrou na casa, posteriormente identificado como Everton, tirou uma arma da cintura e disparou contra o policial, que se escondeu. Em um segundo momento, o suspeito disparou mais uma vez e houve revide por parte do militar, que atingiu Everton. Por estar com sinais vitais, ele foi socorrido e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário, mas não resistiu e morreu.

Na casa onde houve confronto, foi encontrada uma balança de precisão e dois tabletes de maconha, a arma de fogo que estavam com Everton, calibre 32. O comparsa que fugiu ainda não foi encontrado.

Na manhã desta quinta-feira, um vizinho contou que conhecia Everton. “Era trabalhador e vendia algodão-doce”, disse o homem, que pediu para ter o nome preservado. Ele contou que viu Everton tomando bebida alcoólica com outra pessoa momentos antes dos fatos. “Acordei com o barulho dos tiros”.

Everton morava com o irmão na casa onde ocorreram os fatos. “O irmão dele trabalha em uma fazenda no interior do estado e ainda não conseguimos contato com ele”, completou o vizinho.

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