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Mato Grosso do Sul, 21 de maio de 2024
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Beto Pereira condena a realidade enfrentada pelos usuários do transporte público em Campo Grande: “Caro, ruim e sem qualidade”

Os caminhos apontados por Beto Pereira passam por um programa de pavimentação total das linhas de ônibus e na mudança no trânsito, no uso de inteligências artificiais e da semaforização
Imagem Capa - Assessoria Parlamentar
Imagem Capa - Assessoria Parlamentar

O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, questiona às deficiências do transporte coletivo em Campo Grande, destacando a necessidade de fiscalização mais rigorosa por parte da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande (Agereg) e que o Consórcio Guaicurus cumpra integralmente o contrato vigente.

Beto Pereira afirma que os 100 mil usuários do transporte público de Campo Grande só fazem o uso porque “não tem uma outra opção”. O pré-candidato denomina o transporte como “caro, ruim e demorado”.

Ele enfatiza a importância de transformar a Agereg de fato em um órgão fiscalizador efetivo, buscando garantir que o Consórcio Guaicurus, atual responsável pelo transporte público, cumpra com as suas obrigações.

Beto Pereira apontou situações mais críticas, onde os usuários frequentemente denunciam a presença de frota circulando nas ruas com até 10 anos, a ausência de cobertura nos pontos de ônibus, além da falta das reformas prometidas nos terminais.

“Ao observar as condições que são oferecidas aos cidadãos. Quando o usuário vai para ponto de ônibus onde não existe sequer uma cobertura. Existe apenas um pedaço de caibro pintado de laranja, aquilo é uma parada de ônibus. Isso evidencia o fracasso do transporte público”, critica Beto à atual gestão.

Para o pré-candidato, a melhoria passa pelas mãos do prefeito. Beto Pereira cita que é possível evitar os atrasos e a demora e ainda evitar que os usuários passem por situações vexatórias de entrar no ônibus e não chegarem nos locais de desembarques desejados pelo fato do ônibus ter quebrado durante o trajeto.

Os caminhos apontados por Beto Pereira passam por um programa de pavimentação total das linhas de ônibus e na mudança no trânsito, no uso de inteligências artificiais e da semaforização. “São 39 quilômetros de linhas de ônibus que ainda não possuem pavimentação em Campo Grande”, indigna Beto.

Eixo traseiro do articulado quebrou em frente da UFMS

Propostas de melhorias

Beto Pereira reforça que a proposta de aprimoramento do transporte público inclui ainda a remoção de abrigos sem cobertura e investimentos na reforma dos sete terminais existentes. Ele ressaltou a importância de realizar manutenções de limpeza periódicas nos terminais, destacando que as condições precárias atuais não podem persistir por longos anos, especialmente no que se refere a reparos nos banheiros.

“Se trata de manutenções periódicas nos terminais. Como estão não podem ficar, durante anos e anos aguardando simples reparo no banheiro. Nós temos que dar pelo menos dignidade às pessoas que usam do transporte”, diz Beto como uma das prioridades.

Quanto à possibilidade de implementação da tarifa zero, Beto Pereira expressou a posição de que isso só seria viável com garantias de recursos provenientes de parcerias. Ele menciona que atualmente a gratuidade para alunos da rede estadual de ensino está disponível devido ao apoio financeiro do governo estadual.

Beto salientou a necessidade de reestruturar todo o sistema público de transporte em Campo Grande para se pensar em viabilizar a tarifa zero.

“A tarifa zero é discutida no Brasil. Agora, alguém paga por isso. Não existe tarifa de graça sem ninguém pagar. E quem subsidia isso, quem aporta recursos para isso é justamente o poder público”, aponta.

Banheiro do terminal Bandeirantes é mural para os pichadores. (Foto: Marcelo Victor)

A frota de transporte público de Campo Grande conta com 473 veículos. A última aquisição de novos ônibus foi somente em junho de 2023, quando o Consórcio Guaicurus adquiriu 71 ônibus com subsídio da Prefeitura de Campo Grande. Atualmente, a tarifa vigente para os passageiros é de R$ 4,75, a sexta mais cara do país.

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