Mato Grosso do Sul, 18 de junho de 2025
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Bioparque Pantanal transforma o artesanato sul-mato-grossense em vitrine cultural com expansão da Casa do Artesão

Primeira filial da tradicional loja cresce mês a mês e projeta o talento regional para turistas e moradores de Mato Grosso do Sul

Desde o dia 19 de março de 2025, quando foi oficialmente inaugurada durante as celebrações da Semana do Artesão, a primeira filial da Casa do Artesão instalada no Bioparque Pantanal vem se consolidando como um marco importante na difusão da cultura sul-mato-grossense. Com localização estratégica no hall de entrada do complexo, a loja ocupa um espaço de 12 metros quadrados totalmente dedicado à exposição e comercialização de peças criadas por mãos talentosas de artesãos do Estado. O desempenho da unidade surpreendeu até mesmo os organizadores do projeto: as vendas têm crescido de forma contínua, mês após mês, revelando o potencial de valorização do artesanato local diante de um público diversificado e numeroso.

Em seu mês inaugural, março, a loja registrou um faturamento de R$ 12.169,00. No mês seguinte, abril, o valor praticamente dobrou, alcançando R$ 24.007,40. Em maio, os números saltaram ainda mais, chegando a R$ 39.053,00. A preferência do público recai, sobretudo, sobre itens de menor valor e fácil transporte, como ímãs de geladeira, chaveiros, brincos, lápis decorados e pequenas peças com preços entre R$ 10 e R$ 15. Tais objetos se tornaram lembranças simbólicas e acessíveis da passagem pelo Bioparque, reforçando o papel do artesanato como elo afetivo entre visitantes e cultura local.

O funcionamento da loja acompanha os horários do Bioparque Pantanal: de terça a sábado, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30, e nos feriados, das 8h30 às 14h30. Essa sincronia operacional permite que o fluxo constante de turistas — que pode chegar a até 2 mil pessoas por dia — tenha acesso direto aos produtos da Casa do Artesão, tornando a loja uma parada quase obrigatória do passeio. O resultado é uma verdadeira simbiose entre turismo, cultura e economia criativa.

A diretora de Artesanato e Moda da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Katienka Klain, avalia que a escolha do Bioparque como sede da primeira filial foi resultado de uma estratégia bem planejada. “O Bioparque Pantanal se transformou no principal ponto turístico de Campo Grande. Recebe visitantes de todas as partes do Brasil e até do exterior. Ter uma unidade da Casa do Artesão ali significa oferecer uma vitrine permanente do nosso artesanato para o mundo. É uma oportunidade de promover, de forma acessível, as riquezas culturais de Mato Grosso do Sul, com peças que vão desde pequenas lembranças até presentes mais elaborados. Cada produto leva um pouco da nossa identidade”, afirma.

Para além do sucesso comercial, a nova loja representa um importante passo no projeto de expansão da Casa do Artesão, que em 2025 completa 50 anos de existência. Desde sua fundação, a instituição vem desempenhando um papel decisivo na valorização da cultura regional, oferecendo suporte, visibilidade e renda para artesãos que muitas vezes dependem exclusivamente desse ofício para seu sustento.

O diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes, também destacou a relevância da iniciativa. “A Casa do Artesão é uma referência histórica no nosso Estado. Expandir sua presença para um espaço como o Bioparque é unir tradição e inovação. É uma forma de garantir que o talento dos nossos artesãos seja reconhecido e admirado por milhares de pessoas, em um ambiente que promove conhecimento, sustentabilidade e encantamento. O sucesso da loja prova que o público valoriza o que é feito aqui, com originalidade e afeto. Estamos muito felizes com os resultados e queremos fortalecer ainda mais essa rede de cultura e renda que o artesanato representa.”

A integração entre cultura e turismo é um dos pilares do desenvolvimento sustentável em Mato Grosso do Sul, e a expansão da Casa do Artesão reforça essa conexão. Em um momento em que o consumo consciente, o respeito às tradições e o apoio ao comércio local ganham cada vez mais espaço, iniciativas como essa se destacam não apenas por seu êxito econômico, mas sobretudo por sua capacidade de preservar e enaltecer o que há de mais autêntico na expressão do povo sul-mato-grossense.

No coração do maior aquário de água doce do mundo, o artesanato regional encontrou um novo lar. E mais que isso: encontrou plateia, reconhecimento e esperança.

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