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Mato Grosso do Sul, 1 de maio de 2024
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BNDES e Rumo garantem investimentos na Malha Paulista e beneficia escoamento das exportações de Mato Grosso do Sul

Os recursos destinam-se a investimentos previstos na Malha Paulista, parte do maior corredor de exportação do agronegócio brasileiro
Os recursos destinam-se a investimentos previstos na Malha Paulista, parte do maior corredor de exportação do agronegócio brasileiro

O BNDES subscreveu R$ 750 milhões em debêntures de infraestrutura em oferta pública de R$ 1,5 bilhão realizada pela Rumo S.A. Os recursos destinam-se a investimentos previstos na Malha Paulista, parte do maior corredor de exportação do agronegócio brasileiro, que liga os principais produtores de soja, milho e açúcar do Centro-Oeste ao Porto de Santos. De acordo com o banco, os recursos serão investidos na melhoria da segurança da ferrovia e no aumento da produtividade do transporte de cargas, por meio da construção, reforma ou ampliação de pátios, linhas férreas, passarelas e passagens de nível.

“Os investimentos na Malha Paulista beneficiam não só os trechos existentes no Estado de São Paulo, mas também os trechos que alimentam o corredor de exportação e vêm de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, reforçando a competividade do agronegócio brasileiro. Além da ampliação de capacidade e do ganho de eficiência operacional, haverá melhoria na segurança para a população do entorno e avanço na descarbonização do transporte de cargas”, ressaltou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) reforça que, em Mato Grosso do Sul, a ação do BNDES beneficia o escoamento da produção do agronegócio sul-mato-grossense, principalmente pela Costa Leste. “A ferrovia Ferro Norte entra no Estado por Costa Rica, passa por Chapadão do Sul, por Inocência e Aparecida do Taboado, onde se integra com a Malha Paulista e segue até o Porto de Santos. Por isso, essa notícia é importante. Primeiro, pelo fato de a Rumo estar fazendo os investimentos necessários para atender o grande aumento do fluxo de mercadorias que está ocorrendo em diversos estados e também no Mato Grosso do Sul”, afirma.

O titular da Semadesc lembra os investimentos privados em estrutura ferroviária em Mato Grosso do Sul, como o terminal de combustíveis e de grãos em Chapadão do Sul; a ampliação do terminal da Suzano e reativação do terminal da Eldorado em Aparecida do Taboado; a construção do terminal da Suzano em Inocência, que irá atender tanto a unidade da indústria de celulose em Ribas do Rio Pardo, como também as futuras instalações da fábrica da Arauco.

“Por isso, esse trecho ferroviário em Mato Grosso do Sul é um importante ponto de escoamento para o Porto de Santos. Então, esses investimentos da Rumo na Malha Paulista, no trecho de São Paulo, potencializam e melhoram a qualidade de serviços para que a gente aumente a exportação pela Ferro Norte”, comenta Jaime Verruck.

Selo Sustentável

A emissão do BNDES recebeu o selo de debênture sustentável, atribuído a projetos que geram impactos sociais e ambientais positivos. Classificada como Sustainability Linked Bond, ela prevê um aumento de taxa caso a emissora não cumpra o compromisso de reduzir em 17,6% as toneladas de emissões diretas de gases do efeito estufa (GEE) por quilômetro útil até 2026, e em 21,6% até 2030, tomando como referência as emissões de GEE em 2020.

“Esse é outro ponto positivo nessa notícia. O investimento ferroviário permite uma redução dos gases de efeito estufa emitidos pelo modal rodoviário. Com o trem, a emissão é menor, pois você reduz o número de caminhões para levar esses mesmos produtos até o destino final. Por isso que essa operação do banco ganhou esse selo de sustentabilidade, pois permite uma redução das emissões de CO2 e, com isso, o empreendimento fica mais atrativo, sai com taxas de juros menores, porque o empreendimento que contribui para a sustentabilidade da Malha Paulista, finalizou Jaime Verrruck.

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