Mato Grosso do Sul, 16 de março de 2025
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Bomba na Câmara! Pedido de impeachment contra Adriane Lopes agita início do ano legislativo

Prefeita é acusada de sonegação e improbidade administrativa; vereadores divididos sobre o futuro da gestão
Imagem - Marcos Maluf
Imagem - Marcos Maluf

A política de Campo Grande pegou fogo nesta segunda-feira (17) com a apresentação de um pedido de impeachment contra a prefeita Adriane Lopes (PP). A denúncia, entregue a 15 dos 29 vereadores da Câmara Municipal, aponta um suposto crime contra a ordem tributária, envolvendo a não retenção de impostos sobre folhas salariais secretas que beneficiaram servidores.

O documento foi assinado pelo ex-candidato a prefeito Luso Queiróz e pelo empresário Bruno Ortiz Barbosa, que acusam Adriane de causar um prejuízo milionário aos cofres municipais. Segundo a denúncia, a manobra resultou em um rombo superior a R$ 386 milhões, conforme apontado por uma inspeção extraordinária do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS).

Sonegação premeditada?

A bomba estourou após a constatação de que a Prefeitura de Campo Grande não reteve Imposto de Renda e contribuições previdenciárias de servidores que receberam pagamentos extras via folhas secretas. O mais grave, segundo o pedido de impeachment, é que Adriane Lopes teria sido alertada sobre a irregularidade em uma reunião com a Receita Federal, ainda em junho de 2023.

Apesar da advertência, a prefeita teria voltado atrás na decisão de corrigir o erro. A denúncia afirma que, em janeiro deste ano, após processar a folha salarial com a retenção dos impostos, Adriane reverteu a medida antes da liberação dos holerites, supostamente temendo desgastes políticos em um ano eleitoral.

Essa suposta manobra configura, segundo os denunciantes, improbidade administrativa e crime fiscal, podendo levar à cassação da prefeita.

O que é improbidade administrativa e peculato?

Improbidade administrativa é um crime cometido por agentes públicos que fere os princípios da administração pública, como moralidade, legalidade e eficiência. Ela ocorre quando há enriquecimento ilícito, prejuízo aos cofres públicos ou violação de deveres administrativos. No caso de Adriane Lopes, a não retenção de impostos de forma deliberada configura essa prática, podendo levar à perda do mandato e inelegibilidade.

Já o peculato é um crime previsto no Código Penal Brasileiro que ocorre quando um funcionário público se apropria ou desvia bens ou valores em benefício próprio ou de terceiros. Caso fique comprovado que Adriane Lopes usou a manobra para favorecer servidores ou interesses políticos, ela poderá ser responsabilizada criminalmente.

Prefeitura na mira da PF e Receita Federal

O caso já está sendo investigado pela Receita Federal e pela Polícia Federal desde agosto de 2024, quando Adriane Lopes foi denunciada pelo Instituto de Fiscalização e Controle (IFC). As provas incluem holerites da secretária de Finanças da Prefeitura, Márcia Helena Hokama, que supostamente comprovam as irregularidades.

A Prefeitura de Campo Grande ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de impeachment. O presidente da Câmara, vereador Papy, também manteve silêncio diante da bomba política que caiu sobre o Paço Municipal.

Indignação popular: “Roubo descarado!”

A população de Campo Grande não demorou a reagir. Nas redes sociais, o escândalo virou o assunto mais comentado do dia, com internautas indignados com a gravidade das acusações. “Isso é um roubo descarado! Enquanto o povo sofre com falta de remédios e buracos nas ruas, eles desviam dinheiro!”, disparou a comerciante Maria de Lourdes, de 54 anos.

O estudante Pedro Henrique, de 22 anos, também expressou revolta. “E a gente pagando imposto em tudo! Se qualquer trabalhador comum atrasar imposto, o governo cobra juros absurdos. Mas quando é a prefeita que sonega, querem fingir que nada aconteceu?”, questionou.

Moradores também demonstraram cansaço com escândalos políticos na cidade. “Toda eleição é a mesma coisa. Prometem, mentem e depois fazem falcatrua. Quem paga a conta somos nós”, lamentou José Ricardo, aposentado de 67 anos.

Vereadores divididos: pressão por justiça

Dentro da Câmara, a denúncia caiu como uma bomba, gerando um clima de tensão entre os parlamentares. Parte dos vereadores defende a instauração imediata da comissão processante para investigar as acusações, enquanto outros tentam postergar a decisão.

Nos bastidores, parlamentares já demonstram preocupação com a gravidade das acusações e a pressão popular por uma resposta. No entanto, a base aliada da prefeita tenta minimizar o caso, argumentando que a denúncia precisa ser analisada com cautela antes de qualquer medida extrema.

E agora, o que acontece?

Com 15 vereadores já cientes da denúncia, o pedido de impeachment precisa ser analisado pela Mesa Diretora da Câmara. Se aceito, será formada uma comissão processante para investigar as acusações, o que pode culminar na cassação da prefeita.

A oposição já se movimenta, enquanto aliados de Adriane Lopes tentam conter os danos e ganhar tempo. O cenário na Câmara promete ser de embates acalorados nos próximos dias.

A população de Campo Grande agora aguarda os próximos capítulos desse escândalo, que pode mudar os rumos da administração municipal.

E você, o que acha dessa denúncia? Será que o impeachment sai? Comente!

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