A educação brasileira está passando por uma mudança importante. o governo federal, por meio do ministério da educação, lançou dois pactos que têm como missão recuperar o tempo perdido nas escolas e enfrentar de frente um dos problemas mais antigos do país: o analfabetismo.
De um lado, está o pacto nacional pela recomposição das aprendizagens, focado nas crianças e adolescentes da educação básica. do outro, o pacto eja, que busca dar uma nova chance para jovens e adultos que não conseguiram estudar na idade certa. as duas iniciativas têm algo em comum: querem garantir que ninguém fique para trás.
O ministério da educação deixou claro que o foco dessas ações são as pessoas mais vulneráveis. são crianças que tiveram aulas interrompidas na pandemia, jovens que abandonaram os estudos por falta de apoio e adultos que nunca tiveram a chance de aprender a ler ou escrever. e o trabalho está sendo feito com apoio de estados, municípios, universidades, organizações sociais e até empresas.
O pacto nacional pela recomposição das aprendizagens foi criado em março e já começou a ser colocado em prática nas escolas. ele chega para enfrentar o impacto da pandemia da covid-19, que agravou problemas antigos como falta de acesso à internet, evasão escolar e dificuldades de aprendizado.
Esse pacto tem cinco eixos principais. o primeiro é reorganizar o currículo escolar, focando no que é mais essencial para o aprendizado. o segundo é fazer diagnósticos constantes para identificar onde estão as defasagens. o terceiro é aplicar estratégias pedagógicas eficazes para ajudar os alunos a avançarem. o quarto é capacitar continuamente professores e gestores. e o quinto é produzir e distribuir materiais didáticos acessíveis e de qualidade.
Além disso, essa iniciativa se soma a outros programas importantes, como o compromisso nacional criança alfabetizada, que quer garantir que toda criança saiba ler e escrever até os sete anos. tem também o escola das adolescências, que cuida da permanência dos alunos nos anos finais do ensino fundamental. o programa escola em tempo integral amplia a carga horária dos estudantes. e o escolas conectadas investe em internet de qualidade e tecnologia nas salas de aula.
Já o pacto eja foi lançado em 2024 com o objetivo de alfabetizar jovens e adultos e aumentar o número de pessoas com o ensino básico completo. o plano é ousado: alcançar 900 mil alunos no programa brasil alfabetizado, 100 mil jovens no projovem, 540 mil no pé-de-meia eja, 190 mil no sistema prisional, além de formar 60 mil educadores populares e equipar 3 mil escolas com recursos diretos.
No lançamento do programa, o ministro da educação, camilo santana, explicou que a eja é um dos maiores desafios da política educacional brasileira. segundo ele, é preciso parar o avanço do analfabetismo e, ao mesmo tempo, garantir que mais pessoas completem os estudos. ele reforçou que isso deve estar ligado também à formação profissional, para abrir novas oportunidades no mercado de trabalho.
O pacto eja também trouxe outras ações importantes. depois de mais de dez anos, o governo voltou a lançar o edital do programa nacional do livro e do material didático para a eja. também foi criado o cadeja, um sistema para mapear as demandas por vagas em turmas de eja por todo o país, com apoio de outros ministérios como o da saúde, dos direitos humanos e do trabalho.
Com todas essas ações, o brasil dá um passo firme para reconstruir a educação e fazer justiça a quem nunca teve as mesmas oportunidades. é um trabalho coletivo, que reconhece os erros do passado e aposta em um futuro mais justo, onde todos tenham acesso à escola, ao aprendizado e a um novo caminho de vida.
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