O Brasil começou o ano de 2025 com o pé no acelerador quando o assunto é empreendedorismo. De janeiro a março, mais de 1,4 milhão de pequenos negócios foram abertos no país, numa arrancada que deixou muita gente de queixo caído e mostrou que o brasileiro está cada vez mais apostando na própria força para tocar a vida e gerar renda.
O grande destaque ficou por conta dos Microempreendedores Individuais, os famosos MEIs, que representaram 78% dos novos registros. Ao todo, 1.407.010 novos CNPJs surgiram nesse curto período, movimentando não só a economia, mas também a esperança de milhares de famílias.
A alta entre os MEIs foi de 35% em relação ao mesmo trimestre de 2024, enquanto as micro e pequenas empresas tradicionais cresceram 28%. Isso tudo em um cenário que começa a respirar mais aliviado depois de tempos difíceis. Com mais crédito, incentivo e menos burocracia, empreender virou uma opção mais acessível e real para quem sonha em ter seu próprio negócio.
As regiões Sudeste, Sul e Nordeste lideraram em volume de aberturas. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro encabeçaram a lista de estados com mais novos empreendedores. Mas, surpreendentemente, foi no Norte e no Nordeste onde o crescimento mais saltou aos olhos: Ceará (56,8%), Piauí (55,3%) e Amazonas (51,3%) tiveram os maiores avanços em relação ao ano passado.
No setor de serviços, a movimentação foi intensa. Só em março, mais de 257 mil pequenos negócios abriram suas portas nesse segmento. Comércio e indústria também acompanharam o embalo, com milhares de novas empresas nascendo em cada um.
Entre as áreas mais escolhidas pelos MEIs estão transporte rodoviário de carga, entrega e malote, salões de beleza, publicidade e ensino. Já entre as micro e pequenas empresas, serviços de saúde, atendimento médico e odontológico, apoio administrativo, alimentação e também publicidade foram os queridinhos da vez.
Esse crescimento vem sendo impulsionado pela Política Nacional de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, criada há um ano. Com foco em inovação, competitividade e inclusão econômica, essa política tem sido vista como um divisor de águas. Ela ajudou o Brasil a subir no ranking global de empreendedorismo, passando para a sexta posição entre os países com mais empreendedores já estabelecidos.
Hoje, são cerca de 47 milhões de brasileiros tocando algum tipo de negócio, seja formal ou informal. O número de empreendedores que já estão há mais de 3,5 anos no mercado saltou de 8,7% em 2020 para 13,2% no último ano. Isso mostra que, além de começar, muita gente está conseguindo manter e fazer crescer seu negócio.
De acordo com o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, a política tem levado oportunidades para todos os cantos do Brasil. “Estamos fortalecendo quem mais gera emprego e renda no país. O pequeno negócio é a alma da nossa economia”, afirmou.
A política é baseada em nove diretrizes que envolvem desde desburocratização, acesso a crédito e mercados, até inovação tecnológica, sustentabilidade e capacitação. A ideia é dar base sólida para quem decide empreender, oferecendo estrutura e apoio em cada etapa do caminho.
Com esse empurrão, o cenário é promissor. O brasileiro, que nunca fugiu de um desafio, agora conta com mais ferramentas para tirar seus projetos do papel. E com mais de 1 milhão de novos negócios abertos só no primeiro trimestre, o recado está claro: o Brasil está mais empreendedor do que nunca.
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