Mato Grosso do Sul, 22 de abril de 2025
Campo Grande/MS
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Brasil é exemplo para diversos países no combate a desigualdades, afirma Haddad

Ministro da Fazenda apresenta iniciativas do governo que promovem justiça social, enfrentam crises climáticas e inspiram soluções globais

O Brasil tem se destacado internacionalmente como um modelo possível de transformação social e econômica. A afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o encontro “Dilemas da Humanidade: Perspectivas para a Transformação Social ‒ Tricontinental”, realizado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo nesta terça-feira (8). Diante de representantes políticos, intelectuais e líderes populares, Haddad defendeu que o país está adotando medidas que podem servir de referência global no combate à desigualdade de renda, à fome e às mudanças climáticas.

O ministro destacou que, apesar de estar entre as dez maiores economias do mundo, o Brasil convive com uma das piores distribuições de renda. Contudo, ele observa que esse desequilíbrio não é exclusivo do país, sendo também um desafio comum a várias nações. Para ele, o caminho adotado pelo governo brasileiro, centrado em reformas estruturais, pode ajudar outras economias a enfrentarem problemas semelhantes.

Entre os principais exemplos citados por Haddad estão a Reforma Tributária e a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. Essa medida será viabilizada por meio da taxação de um grupo de aproximadamente 141 mil brasileiros com renda superior a R$ 1 milhão por ano. A conta, segundo o ministro, é clara: para cada super-rico tributado, cem brasileiros da classe trabalhadora serão beneficiados, sendo dois terços com isenção total e um terço com redução do tributo.

Além da questão tributária, o ministro apontou o papel de liderança que o Brasil tem desempenhado na transição energética e na construção de soluções sustentáveis. Ele mencionou os investimentos em biocombustíveis, o uso crescente de fontes limpas e renováveis e o avanço de tecnologias que aliam inovação à preservação da natureza.

Haddad enfatizou também a relevância da presidência brasileira no G20, espaço em que o país tem pautado temas centrais como o combate à fome, a redução das desigualdades e o financiamento de políticas ambientais. Uma das principais propostas levadas pelo Brasil ao grupo é a taxação das 3 mil famílias mais ricas do mundo, que concentram um patrimônio estimado em 15 trilhões de dólares. A ideia é criar um fundo global de 300 milhões de dólares por ano, destinado ao enfrentamento da crise climática e da fome extrema.

Durante o discurso, o ministro reconheceu os obstáculos políticos enfrentados internamente, especialmente no Congresso Nacional, mas afirmou que tais barreiras devem servir como incentivo para ampliar o diálogo e garantir resultados efetivos. Ele reforçou que o governo está comprometido em seguir promovendo medidas que toquem diretamente na vida das pessoas e contribuam para um mundo mais justo.

O evento “Dilemas da Humanidade” segue até o dia 10 de abril e promove debates sobre alternativas sociais e econômicas diante dos crescentes desafios globais. A proposta é unir saberes diversos e experiências concretas para fomentar políticas públicas com impacto real na vida das populações mais vulneráveis.

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