Mato Grosso do Sul, 6 de junho de 2025
Campo Grande/MS
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Brasil renova compromisso ambiental no Dia Mundial do Meio Ambiente com apelo de Marina Silva à união pelo planeta

Ministra destaca avanços na redução do desmatamento, defende desenvolvimento sustentável e convoca sociedade para a preservação coletiva da vida e da natureza
O meio ambiente reúne todos os elementos para o desenvolvimento da vida.
O meio ambiente reúne todos os elementos para o desenvolvimento da vida.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi à televisão e ao rádio em cadeia nacional para renovar o apelo do governo brasileiro em favor da preservação ambiental e da luta contra as mudanças climáticas. Em um pronunciamento de forte tom simbólico e político, Marina afirmou que proteger o meio ambiente é, sobretudo, proteger a vida, em todas as suas formas, dimensões e tempos.

Diante da crescente urgência ecológica, Marina Silva destacou que o Brasil está diante de uma oportunidade histórica: tornar-se protagonista de um novo modelo de desenvolvimento baseado na justiça social e na sustentabilidade ambiental. Segundo a ministra, o país pode sim crescer economicamente e melhorar as condições de vida da população mais vulnerável sem comprometer seus ecossistemas. Para ela, esse caminho é possível quando se investe em infraestrutura aliada à proteção dos recursos naturais, quando se promove a regeneração dos biomas degradados, e se aposta em energias limpas, uso inteligente do solo e da água, e valorização das culturas indígenas e tradicionais.

“Nosso país tem tudo para liderar esse processo pelo exemplo, pautado no diálogo, na ciência e nos saberes milenares de nossos povos indígenas e comunidades tradicionais, comprometido com as gerações de hoje e de amanhã”, declarou Marina. Suas palavras ressaltaram a visão de que a defesa ambiental não é um entrave ao progresso, mas sua nova base estrutural.

Durante o discurso, Marina também celebrou os resultados obtidos nos dois primeiros anos do atual governo em relação à redução do desmatamento, sobretudo na Amazônia. De acordo com dados do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD), divulgados em maio, o país reduziu em 32,4% a área desmatada em relação ao ano anterior. Em 2024, foram registrados 60.983 alertas de desmatamento e 1.242.079 hectares devastados. Embora os números ainda sejam expressivos, a queda na destruição florestal representa um sinal de que as ações implementadas começam a surtir efeito.

Marina atribuiu os avanços ao fortalecimento de instituições como o IBAMA, o ICMBIO e a Polícia Federal, que, segundo ela, têm atuado em articulação com ministérios, governos estaduais, prefeituras e as próprias comunidades locais. Entre as medidas destacadas, estão a retomada da criação de reservas ambientais, a demarcação de terras indígenas e quilombolas, e o investimento na fiscalização contra crimes ambientais.

“Nos primeiros dois anos do governo do presidente Lula, conseguimos reduzir quase pela metade o desmatamento na Amazônia e em 32% em todo o país”, afirmou. Para Marina, tais conquistas só foram possíveis graças à articulação entre diferentes esferas do poder público e a sociedade civil organizada.

A ministra também abordou a relevância da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-30, que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro, em Belém, no Pará. Segundo ela, o evento representa uma grande oportunidade para o Brasil reafirmar sua posição de liderança global na pauta ambiental, além de ser o momento de mobilizar a comunidade internacional para a implementação efetiva dos compromissos já assumidos no âmbito da Convenção do Clima.

“Liderar pelo exemplo, aliás, é o que todos esperam do Brasil, que se prepara para receber em novembro o maior evento de meio ambiente do mundo”, disse Marina, em referência à COP-30. Ela acrescentou que a conferência será o marco de um “grande mutirão” global em defesa do planeta.

Ao concluir seu pronunciamento, Marina Silva fez um apelo direto à sociedade. Mais do que uma convocação, suas palavras soaram como uma advertência sobre a responsabilidade coletiva diante da crise ambiental. “Neste 5 de junho, renovamos nosso chamado à ação. Preservar o meio ambiente é preservar a vida. Este é um dever de todos: governos, empresas, comunidades e cidadãos”, afirmou, reforçando que a mudança precisa ser compartilhada por todos os setores.

A fala de Marina neste Dia Mundial do Meio Ambiente vai além de um discurso político. Representa um posicionamento estratégico de um país que busca se reconciliar com seus próprios ecossistemas, depois de décadas de degradação acelerada. O recado é claro: não há mais espaço para negligência. O meio ambiente deve ser eixo central das políticas públicas, da economia e do comportamento coletivo. Porque preservar a natureza é garantir o futuro de todos.

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