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Mato Grosso do Sul, 2 de maio de 2024
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Câmbio: Dólar fecha em queda com alívio na guerra e incerteza no corte de juros dos Estados Unidos

A ausência de indicadores relevantes tanto interna quanto externamente fez com que os investidores voltassem sua atenção para as tensões no Oriente Médio

O dólar comercial fechou em queda de 0,96%, cotado a R$ 5,20 em um movimento de correção, após as altas recentes, e com certo alívio na guerra em Israel. Na semana, a moeda estrangeira subiu 1,53%.

A ausência de indicadores relevantes tanto interna quanto externamente fez com que os investidores voltassem sua atenção para as tensões no Oriente Médio. O alívio veio com a não resposta do Irã ao suposto ataque israelense, minimizando os danos à infraestrutura do país. Além disso, a expectativa de um corte de juros nos EUA apenas no segundo semestre, em proporções limitadas, já está amplamente precificada nos ativos globais.

Movimentações no mercado

Operadores observaram um desmonte das posições defensivas de estrangeiros, que atingiram um novo pico histórico de mais de US$ 70 bilhões durante a semana. Também houve relatos de entrada de exportadores aproveitando as cotações mais elevadas do dólar para vender moeda.

Cenário fiscal e política monetária

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, rejeitou intervenções no câmbio, destacando que o BC atua apenas em casos de disfuncionalidade identificada no mercado. Ele reiterou que muitas intervenções cambiais podem pressionar os juros futuros longos.

Análise de especialistas

Em entrevista ao Estadão, Hideaki Iha, da Fair Corretora, destacou que a procura por hedge cambial aumentou nos últimos dias devido à questão geopolítica e ao fortalecimento global do dólar. Ele ressalta que, apesar da queda recente do dólar, a questão fiscal doméstica ainda pode limitar uma desvalorização mais forte da moeda.

Para Bruno Komura, analista da Potenza Capital, “a possibilidade de distribuição de 100% dos dividendos da Petrobras também ajuda o fiscal. Também existe um pouco de correção”.

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