Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, enfrentou um problema moderno que afeta diretamente a vida de milhares de trabalhadores, estudantes e idosos: um transporte público caro, sucateado e ineficiente. Para quem depende dos ônibus todos os dias, o cenário é desolador. Filas intermináveis, atrasos, superlotação, veículos quebrados e sem ar condicionado fazem parte da rotina
Além disso, o descaso se estende aos pontos de ônibus, muitos deles sem qualquer tipo de abrigo ou cobertura. Em dias de sol escaldante, os passageiros aguardam expostos ao calor intenso, e quando chovem, a situação piora: os usuários se apertam debaixo de marqueses ou simplesmente se molham esperam um ônibus que muitas vezes atrasa ou sequer ap
Enquanto o consórcio que administra o transporte segue lucrando, a prefeitura permanece omissa, permitindo aumentos nas tarifas sem exigir melhorias no serviço. Mas quem sofre com essa negligência? O povo, especialmente os moradores da periferia, que enfrenta uma verdadeira maratona diária para chegar ao trabalho, à escola ou a qualquer
“Parece um Campo de Guerra”: O Sofrimento da População nos Ônibus
Quem utiliza o transporte público de Campo Grande já perdeu as contas de algumas vezes ficou horas esperando um ônibus que nunca chega ou que passou tão lotado que não deu nem para entrar.
Nos terminais, a situação é crítica. O abandono é visível: falta de infraestrutura, os banheiros são sujos ou interditados, e a insegurança assusta os passageiros. Quem precisa enfrentar esse caos todos os dias se sente humilhado e desrespeitado.
E os pontos de ônibus? Simplesmente não existem muitos. Onde há estrutura, ela está deteriorada. A população fica exposta ao tempo, esperando um transporte que nunca melhorou.

Marisa Alves, moradora do Conjunto Aero Rancho desabafa.
“A gente sai de casa de madrugada para conseguir pegar o ônibus, mas mesmo assim ele vem lotado. Se der sorte, consegue entrar espremido. Se não, tem que esperar o próximo, que pode demorar até 40 minutos. E se reclama, ainda é maltratado pelos motoristas, que também estão sobrecarregados. E quando chove, a gente tem que esperar na chuva porque não tem abrigo nos pontos!”
Já João Batista, trabalhador da construção civil e morador do Jardim Noroeste, relata um problema
“Quando chove, é um horror. A água entra pelo teto, pelo piso… A gente tem que abrir guarda-chuva dentro do ônibus! Como que um serviço assim ainda aumenta de preço todo ano? E o pior é que, antes disso, já ficamos todos encarcados esperando no ponto, porque nem cobertura tem.”
E sem calor, o sofrimento continua. O ar-condicionado prometido há anos não existe na maioria dos ônibus, transformando o transporte em uma verdadeira sauna. José Carlos, estudante universitário do bairro Coopavila II,
“A gente chega suado na faculdade. O ônibus vem lotado, abafado, e não tem ventilação. Já vi gente passar mal de calor dentro do ônibus. E fora que, até chegar ao ponto, já derretemos no sol porque não tem cobertura.”

Monopólio e Falta de Transparência: Quem Sai Ganhando?
O transporte público de Campo Grande está nas mãos de um consórcio de empresas que opera sem concorrência e sem transparência. O resultado? Um serviço cada vez pior e tarifas cada vez mais altas.
Apesar das constantes reclamações da população, nada muda. Os ônibus continuam velhos, as linhas são insuficientes e a frota reduzida não atende à demanda. A prefeitura, comandada por Adriane Lopes, parece fechar os olhos para o problema, mas não hesita em aprovar aumentos nas tarifas, sempre beneficiando o consórcio.
A indignação cresce, mas a resposta dos governantes continua a mesma: promessas vazias em campanhas eleitorais e nenhuma ação concreta para mudar.

E Agora, Campo Grande?
Até quando a população vai aceitar esse descaso? O transporte público deveria ser um direito garantido com qualidade e dignidade, mas, em Campo Grande, virou um verdadeiro peso
A pressão da sociedade é fundamental para exigir mudanças. O povo precisa ser ouvido, e os governantes devem ser cobrados para garantir um transporte público eficiente e seguro.
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