Mato Grosso do Sul, 17 de abril de 2025
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Casos de síndrome respiratória grave disparam em Campo Grande e maioria das vítimas são crianças

Capital enfrenta avanço preocupante de doenças respiratórias e sobrecarga no sistema de saúde; autoridades reforçam importância da vacinação e da prevenção
A H1N1 é um dos subtipos virais – Foto: Reprodução via vídeo Youtube / EERP
A H1N1 é um dos subtipos virais – Foto: Reprodução via vídeo Youtube / EERP

A Síndrome Respiratória Aguda Grave, conhecida como SRAG, é uma condição séria que atinge os pulmões e o sistema respiratório de forma rápida e intensa. Ela pode ser causada por vírus como Influenza, Coronavírus, Rinovírus e outros agentes infecciosos. Essa síndrome afeta principalmente crianças pequenas, idosos e pessoas com saúde mais frágil, podendo levar à internação e até à morte se não for tratada a tempo.

Os principais sintomas da SRAG são febre alta, tosse persistente, falta de ar, dor no peito ao respirar, cansaço extremo e, em casos mais graves, coloração arroxeada nos lábios ou nas extremidades do corpo. Em crianças, também é comum observar respiração muito rápida, irritação, gemência ou dificuldade para mamar.

Para evitar a SRAG, é essencial manter alguns cuidados simples no dia a dia:

  • Higienizar as mãos com frequência usando água e sabão ou álcool em gel
  • Evitar locais fechados e mal ventilados
  • Usar máscara em ambientes com muita gente, principalmente em épocas de surtos
  • Manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe
  • Não mandar crianças doentes para a escola ou creche
  • Buscar ajuda médica logo nos primeiros sintomas, sem esperar agravar

Campo Grande tem enfrentado um aumento preocupante de casos de SRAG. Até o momento, foram notificados 1.968 casos na capital, resultando em 162 óbitos, sendo 154 adultos e 8 crianças. Esse crescimento tem pressionado o sistema de saúde, especialmente na rede hospitalar, com maior procura por leitos de internação.

Em Mato Grosso do Sul, o cenário também é de atenção. Já são 67 mortes registradas por SRAG somente em 2025. A maior parte das vítimas são idosos com 80 anos ou mais, grupo que representa quase um terço dos óbitos. Campo Grande lidera com 29 mortes, seguida por municípios como Ponta Porã e Corumbá.

A vacinação segue como a principal estratégia para reduzir o número de casos e proteger os grupos mais vulneráveis. Em Campo Grande, a vacina contra a gripe está disponível em todas as unidades de saúde para os grupos prioritários. Quem preferir pode buscar atendimento no ‘Drive da Vacinação’ localizado no Corpo de Bombeiros da Rua 14 de Julho, funcionando de segunda a sexta-feira das 18h às 22h e aos fins de semana em dois turnos.

A campanha de vacinação está voltada aos seguintes grupos prioritários:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes e puérperas
  • Povos indígenas e quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores do ensino básico e superior
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • Profissionais das Forças Armadas
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo
  • Trabalhadores portuários e dos Correios
  • População privada de liberdade e servidores do sistema prisional
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis
  • Idosos com 60 anos ou mais

Além da vacinação, outras medidas preventivas são indispensáveis para conter a propagação da SRAG. Entre elas estão a higienização constante das mãos, o uso de máscaras em locais fechados, manter os ambientes bem ventilados, evitar aglomerações e buscar atendimento médico aos primeiros sinais da doença.

As crianças menores de cinco anos e os idosos acima de 60 anos estão entre os grupos mais afetados. É fundamental que familiares estejam atentos aos sintomas, pois a resposta rápida pode evitar complicações graves.

O aumento expressivo dos casos de síndrome respiratória em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul exige atenção e colaboração de todos. O cuidado coletivo é a chave para enfrentar esse desafio de saúde pública e garantir mais proteção para a população.

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